MERCADO LIVRE

domingo, 11 de julho de 2010

CBMA4 - Entendam lendo esta matéria de 2004. Olho nela !!!

No dia 5 de agosto, as instalações da antiga Cobrasma – metalúrgica localizada em Osasco, na Grande São Paulo e desativada nos anos 90 – receberam a visita do presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha, do deputado federal Claudio Magrão (PPS-SP), do deputado estadual Emidio de Souza, acompanhados do presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região, Jorge Nazareno.



Os parlamentares foram se encontrar com o diretor da Flanel Usinagem e Forjaria, Carlos Roberto Seiscentos, responsável pela reativação das instalações da antiga fábrica, para ver de perto a retomada das operações daquela que já foi a maior indústria metalúrgica da região Oeste da Grande São Paulo, e uma das maiores do Brasil na produção de material ferroviário. A Cobrasma encerrou suas atividades em 1995, depois de um período de acentuada queda nas encomendas de equipamento ferroviário, do qual o principal consumidor era o Governo Federal.



No final do ano passado, em parceria com a multinacional Amsted Maxion, a Flanaço, empresa da Flanel, iniciou o processo de reativação da fábrica e assinou contrato com a Companhia Vale do Rio Doce para a construção de cinco mil vagões de carga, que seriam encomendados da China, caso o Brasil não assumisse a produção.



Neste processo, tanto Claudio Magrão quanto João Paulo e Emidio, ofereceram apoio e mantiveram gestões junto aos governos estadual e federal para que a empresa pudesse iniciar suas operações o mais rapidamente possível. Junto com Seiscentos, Emidio realizou diversas visitas à Cetesb, na tentativa de conseguir a liberação da licença de funcionamento dos equipamentos da antiga Cobrasma. João Paulo e Claudio Magrão levaram ao governador Geraldo Alckmin um registro sobre a empresa, expondo o que ela representa. Além disso, Claudio Magrão fez um apelo no plenário da Câmara, para que a Cetesb se adiantasse com a liberação, para, conforme calculavam na época, permitir a geração de 500 empregos diretos.



Claudio Magrão, oriundo do movimento sindical – ele atualmente é também presidente da Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo – já foi inclusive funcionário da antiga Cobrasma. “Esta visita está sendo muito emocionante. Eu olho para estes pátios e refaço mentalmente o que acontecia há vinte anos na antiga Cobrasma. Além disso, é ótimo rever companheiros daquela época, que voltaram a trabalhar aqui”, comentou o deputado, parando para cumprimentar antigos colegas de trabalho, que vinham saudá-lo. “A indústria precisa desse pessoal mais antigo, principalmente neste setor (a cearia, onde é feita a fusão do aço), em que o funcionário tem que ter larga experiência”, explicou.



Também emocionado com os resultados da reabertura do pátio da antiga Cobrasma, o presidente da Câmara dos Deputados comentou que a retomada de atividades da Flanaço evidencia um momento positivo da economia brasileira. “É importante para que se perceba que a condução econômica do país está bem, no caminho certo, e que os empregos estão voltando devagarzinho. Fico feliz em rever uma empresa como esta aqui, contratando tanta gente, e produzindo”, disse João Paulo Cunha.



Carlos Roberto Seiscentos disse que a produção dos próximos cinco anos da indústria já está vendida. “E já há estudos para os outros cinco anos”, salientou. Segundo ele, a encomenda de cinco mil vagões da Vale do Rio Doce já está sendo entregue, “Foi produzida e entregue até agora cerca da metade da encomenda. Iremos completar o pedido este ano, e faremos outros cinco mil em 2005”, disse, afirmando ainda que caso a Flanaço não entrasse em operação, não seria possível uma produção desse porte em solo brasileiro. “A princípio, a Vale do Rio Doce comprou 800 vagões da China, porque os gestores da Companhia não acreditavam que o Brasil seria capaz de assumir esta produção, mas nós provamos o contrário”, explicou Seiscentos.



Segundo o empresário, a Flanaço é, atualmente, a maior empresa de eixos de vagão do Brasil. “A Cobrasma produzia 1200 a 1300 eixos e exportava praticamente para o mundo inteiro.

http://saopaulo.pps.org.br/portal/showData/134327

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