MERCADO LIVRE

domingo, 15 de novembro de 2009

TOYB4 - Estudemmmmmmmm TOYB4 - Como sempre aviso com antecedência, estas ações vão disparar !!! ( Minha opinião )

A segunda chance do Blu-ray
Queda de preços dos aparelhos e inauguração de primeira fábrica de discos no Brasil são sinais de que tecnologia de alta definição pode deslanchar






"O único jeito de tornar o produto acessível era oferecê-lo por menos de R$ 1 mil. Fomos os primeiros a entender isso "
Fernando Fischer, CEO da TecToy do Brasil
As atenções do mercado de eletroeletrônicos e de entretenimento do Brasil estão voltadas para as máquinas da fábrica da Microservice, em Manaus. Uma nova linha de produção acaba de sair do forno. À primeira vista, o produto pouco difere dos tradicionais disquinhos para CDs e DVDs já disponíveis no mercado.
Mas trata-se da chegada dos primeiros discos de Blu-ray fabricados na América Latina. Para o mercado, isso pode significar o estímulo necessário para a tecnologia finalmente deslanchar. "Esse momento era aguardado por todos com ansiedade", afirma Fernando Schneider, gerente de produto da Sony.
Há alguns meses, o Blu-ray estava muito distante do consumidor brasileiro por conta do preço e de suas exigências tecnológicas. Para tirar proveito de suas funções é preciso ter uma televisão de LCD de Full HD. Com a fabricação de leitores no Brasil, a queda de preços das tevês e a maior oferta de títulos no formato, o Blu-ray começa a ganhar terreno. Será que desta vez ele vai emplacar?
O Blu-ray, desenvolvido por um consórcio liderado pela Sony, se tornou o sucessor oficial do DVD no ano passado. Após uma longa batalha, a Toshiba saiu de cena e abandonou seu projeto de HD DVD. No Brasil, no entanto, ele só ganhou mais espaço no mercado com o surgimento do primeiro aparelho nacional.
Em abril, os consumidores se surpreenderam ao se deparar nas prateleiras com um Blu-ray com preço muito inferior ao dos concorrentes estrangeiros. A marca estampada no produto era da TecToy, conhecida por fabricar videogames na década de 90. Ele custava R$ 999. "O único jeito de tornar o produto acessível era oferecê-lo por menos de R$ 1 mil.
Fomos os primeiros a entender isso", afirma Fernando Fischer, CEO da TecToy do Brasil. O novo patamar de preços pressionou as concorrentes a fabricar equipamentos no Brasil. Foi o caso da Samsung e da Sony. A LG e a Panasonic também estão prestes a lançar equipamentos nacionais. Resultado: hoje já é possível encontrar um Blu-ray por R$ 698. Mas por que comprar um leitor de mídia por esse preço, se um DVD convencional pode ser encontrado por R$ 100?
Com um investimento de R$ 10 milhões, a Microservice produzirá 400 mil discos de Blu-ray por mês em Manaus
A resolução da imagem do Blu-ray é seis vezes melhor que a do DVD. Essa diferença passa quase despercebida em tevês de tubo ou até mesmo em modelos simples de LCD. Mas quando se trata de uma tevê de Full HD, o Blu-ray se torna indispensável.
E quanto mais essas tevês caem nas graças do consumidor, maior é o estímulo para a saída do Blu-ray. De acordo com a consultoria GFK, no ano passado, a cada 100 tevês de LCD vendidas no Brasil, dez eram de Full HD. Hoje, a proporção é de 25%. Além disso, nos últimos 13 meses, o preço das tevês de LCD caiu 26%.
Outra vantagem do Blu-ray é sua versatilidade. "As pessoas só estão entendendo agora que o equipamento lê qualquer tipo de mídia e que também interage com a internet", afirma Raquel Martins, gerente de produto da LG. Hoje é possível baixar um conteúdo exclusivo de filmes e assistir a vídeos do YouTube pelo equipamento. Além disso, o Blu-ray permite ao usuário conversar com internautas enquanto vê os filmes. O grande obstáculo ainda é o preço e o número restrito de títulos disponíveis.

O custo de um filme de Blu-ray é muito superior ao de DVDs, cerca de R$ 90. Com a fabricação em território nacional pela Microservice, a expectativa é de que os preços baixem em razão do crescimento da demanda. A empresa investiu R$ 10 milhões na fábrica de Manaus, que terá capacidade de produzir até 400 mil unidades por mês de discos de 25 GB e 50 GB. "É um marco muito importante para o Brasil e irá beneficiar também outros países da América Latina", afirma Isaac Hemsi, diretor da Microservice.
O preço não é o único vilão do Bluray. Outro grande desafio é o download de filmes. Na era das mídias digitais, por que uma pessoa compraria um título em Blu-ray se pode baixar gratuitamente qualquer conteúdo pela internet? Para Fernando Fischer, a questão do imediatismo faz a diferença. "A sensação de ter um disco ao alcance das mãos em vez de esperar dias para baixar um filme da internet é incomparável", afirma o CEO da TecToy.
Além disso, existe a questão da qualidade da imagem. "Não acredito que nos próximos três anos a banda larga ofereça filmes na resolução do Blu-ray", afirma Álvaro Leal, analista da consultoria IT Data. Enquanto o Blu-ray ainda engatinha no Brasil, lá fora ele já é uma realidade. A tecnologia está sendo incorporada em outros equipamentos eletrônicos. É o caso do Playstation 3, o videogame da Sony, e de notebooks da nova geração.
Nos Estados Unidos, o Blu-ray representou 30% dos tocadores de mídia vendidos em junho. O faturamento deve chegar a US$ 1,2 bilhão neste ano, com a venda de seis milhões de equipamentos, 112% a mais que em 2008. Por aqui, a grande expectativa é o Natal.
De acordo com estimativas dos fabricantes, a temporada de compras de final de ano pode fazer com que o Brasil atinja a marca de 100 mil leitores de Blu-ray vendidos - 25% a mais do que no ano passado. Em 2010, esse número pode chegar a 500 mil unidades. Quem vai perder este filme em alta definição?

http://www.terra.com.br/istoedinheiro/edicoes/632/artigo156226-1.htm

ECOD3

Olho no leilão, esta semana deve ser movimentada para a ECOD3, tendência de alta.

Vamos acompanhar.


==================================

DIA 17 - Leilão ANP