MERCADO LIVRE

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

VAGV4

Aos amigos que possuem as ações da VAGV4, qual o próximo passo?

Comentem por favor.

RPMG4 - Segundo dia de pregão e já começo o ano bem. Eita maravilha de ação. Dá-lhe Manguinhos. Olho no book !!!!

Energia
4/1/2011 - 17:07

Fontes: Manguinhos terá armazenagem p/ sócios da Petrobras no pré-sal

A Refinaria de Manguinhos - única de capital privado no País - saiu na frente na disputa para oferecer capacidade de armazenamento de óleo para os sócios da Petrobras no pré-sal. A empresa deve anunciar amanhã ao mercado a assinatura de contrato com uma das maiores tradings mundiais no comércio de combustíveis para avaliação de seu parque industrial. Numa futura venda da refinaria, ou mesmo formação de joint venture, a trading teria participação no negócio. O estudo sobre o melhor aproveitamento de Manguinhos deverá acontecer durante os próximos seis meses. Conforme antecipou a Agência Estado em dezembro, as sócias da estatal nas áreas do pré-sal da Bacia de Santos, especialmente BG e Repsol, que tem participações mais significativas, querem armazenar no Brasil o óleo produzido no pré-sal, visando a exportação em larga escala. A ideia é que sua parcela de óleo retirada da Bacia de Santos seja tratada no País, com a eliminação do excesso de sal, e só depois transportada para o mercado externo.
Com a entrada em operação do projeto piloto de Tupi, que vai produzir 100 mil barris em 2011, e o início do Teste de Longa Duração de Guará, também neste ano, com produção de 15 mil barris diários, as duas companhias passam a ter papel efetivo na produção nacional e a armazenagem local vira uma urgência. Cada uma das empresas possui 25% dos blocos BM-S-11 (BG), onde estão Tupi, Iara e Iracema, e do BM-S-9 (Repsol), que abrange Carioca e Guará.
Com esta transação em Manguinhos, fontes do mercado acreditam que as companhias poderiam reduzir em até US$ 10 o custo de tratamento e de transporte em relação ao que pagam hoje para a Petrobras. "Hoje não há alternativas e estas empresas estão dependentes da Petrobras para fazer esta operação", comentou uma fonte do mercado, antecipando que a negociação entre Manguinhos está mais forte junto à britânica BG.
Áreas no Espírito Santo e em Santa Catarina também chegaram a ser avaliadas para este tipo de armazenamento, mas segundo estas fontes Manguinhos teria a estrutura já instalada e com possibilidades de iniciar este tipo de operação num curto prazo. O mercado estima que a refinaria poderia ser vendida por algo em torno de US$ 500 milhões, e seriam necessários mais US$ 150 milhões para viabilizá-la para o tratamento do óleo. Há ainda perspectivas de aumentar sua capacidade de armazenamento, hoje em torno de 210 milhões de litros, para algo próximo de um milhão de litros.
As maiores tradings hoje existentes no mercado mundial de combustíveis são a Glenco e a Astra, mas a primeira tem um perfil mais conservador, enquanto a segunda já possui experiência na operação de refinarias de pequeno porte. Além disso, há maior sinalização de que a Astra seja a trading escolhida para a parceria, já que há tempos vem olhando com mais atenção para o mercado brasileiro.
A companhia foi quem vendeu a refinaria de Pasadena (EUA) para a Petrobras em 2006. Atualmente, as companhias que produzem em grande escala no Brasil, como Shell, Chevron e Devon, entre outras, exportam suas produções diretamente para áreas de tancagem no exterior. A Statoil, por exemplo, que começa em 2011 a produção em Peregrino, na Bacia de Campos, adquiriu recentemente tancagem com capacidade para três milhões de barris nas Bahamas, de onde prevê realizar operações de trading com o mercado norte-americano no melhor momento do mercado.



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