MERCADO LIVRE

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

VIVA A TELEBRAS

Excelente notícia. Viva a Telebrás e parabéns aos que acreditaram e acreditam.








Serviços governamentais são primeiro alvo da Telebrás
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009, 19h54

Segundo apurou este noticiário junto a fontes qualificadas, a idéia de revitalizar a Telebrás tem muitos seguidores dentro do governo e seu maior defensor agora faz parte da estatal. O secretário de logística e tecnologia da informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, assumiu em dezembro de 2008 cadeira no conselho de administração da empresa. Segundo fontes do governo, a entrada de Santanna não deixa nenhuma dúvida de que a reativação da estatal continua forte nos planos do Estado.

A proposta ainda seria colocar a Telebrás como gestora de uma futura rede pública de Internet em alta velocidade. O primeiro passo é a exploração das fibras apagadas da Eletronet, empresa do grupo Eletrobrás em processo de falência e que possui aproximadamente 6 mil km em fibras óticas.

Outro ponto da estratégia é jogar para esta rede o tráfego de informações governamentais. O fato de hoje as comunicações de governo serem dependentes de redes administradas por empresas privadas (concessionárias de telecom) continua incomodando a administração pública, daí a estratégia de começar deste ponto a reativação da Telebrás. Em um segundo passo, há planos de ampliação do escopo da estatal, que poderia vir a fechar acordos no futuro com outras detentoras de redes (distribuidoras de energia elétrica, por exemplo) para gerir o acesso a essa infraestrutura. O Executivo, contudo, faz grande esforço para afastar a interpretação de que a Telebrás concorrerá com as concessionárias e demais empresas de telecomunicações, mas o fim da contratação das teles privadas para a prestação de serviços ao governo, por si só, já terá impacto significativo no mercado

Eletronet

A grande pendência para que o projeto decole, agora que o aporte de R$ 200 milhões já foi feito, continua sendo a falência da Eletronet. Mas o governo já teria encontrado uma saída para o caso. Usando uma cláusula contratual, o governo conseguiu uma liminar assegurando à Telebrás a gestão provisória das fibras até que o caso seja concluído em definitivo. A decisão tomada pelo Tribunal Regional Federal (TRF) 2, do Rio de Janeiro, resguarda os serviços que hoje usam a rede da Eletronet, que ficarão de fora da gestão da Telebrás.

A decisão ainda não foi cumprida pela justiça da primeira instância que está cuidando do processo, mas o governo está otimista: acredita que em pouco tempo a emissão de posse será assinada em favor da Telebrás, permitindo que ainda neste ano a estatal volte novamente à ativa.

Sempre viva

Para além dos planos traçados pelo governo para a Telebrás, a estatal manteve-se bastante viva nesses 11 anos de privatização das telecomunicações se for considerado o quadro de profissionais da entidade. Na contagem mais recente, de 30 de novembro de 2008, a Telebrás possuia 232 funcionários, sendo que apenas quatro trabalham na sede da empresa e um representa a estatal no sindicato do setor.

Os outros 227 profissionais estão espalhados por órgãos públicos, em especial na Anatel. Ao todo, 187 funcionários trabalham na agência reguladora, diversos em posições importantes como superintendentes e gerentes. Outros 19 profissionais estão no Ministério das Comunicações. Existem ainda funcionários cedidos à Presidência da República, Abin, Ministério do Planejamento e Ministério dos Transportes.

Assim, mesmo que o projeto de reativação da Telebrás não decole de fato, a manutenção da estatal é considerada importante para o governo uma vez que sua liquidação traria danos especialmente para os quadros da Anatel. Nesse aspecto, a reativação efetiva da estatal poderá no futuro corrigir discrepâncias salariais existentes hoje na agência reguladora entre os especialistas admitidos por concurso e os funcionários cedidos pela Telebrás.









http://www.teletime.com.br/News.aspx?ID=110876

Excelente notícia para KEPL3

30/12/2008 - 08:13

Setor agropecuário colheu em 2008 maior safra de grãos da história

Brasília - A crise mundial dos alimentos, a explosão dos custos de produção, o embargo europeu à carne bovina brasileira e a maior colheita de grãos da história foram fatos que marcaram o setor agropecuário no país em 2008. O desafio agora é encontrar um novo modelo de financiamento para os produtores.

Em relação à produção de alimentos, o ano começou com características bem diferentes das que se verificam agora, em seu desfecho. Antes era a crise dos altos preços dos alimentos, agora é a econômica, que reduziu as fontes de crédito contratadas pelos produtores. Os custos de produção aumentaram até 50% em alguns casos, influenciados sobretudo pelos fertilizantes, que atingiram, segundo classificação de representantes do governo e do setor produtivo, preços “abusivos”.

A crise dos alimentos foi considerada a maior dos últimos 30 anos. Uma das causas seria o aumento da demanda em países asiáticos, principalmente China e Índia, onde a população passou a ter acesso a produtos pouco consumidos anteriormente, como carne. Outras causas seriam o uso do milho para produção de etanol nos Estados Unidos, algumas secas regionalizadas, devido a mudanças no clima, e o aumento do preço do petróleo, matéria-prima usada na fabricação de fertilizantes.

Estimulados pelos bons preços das commodities agrícolas e com condições climáticas favoráveis, os agricultores brasileiros colheram a maior safra de todos os tempos. Foram 143,2 milhões de toneladas, um incremento de 9% em relação ao ciclo anterior. Junto com os bons resultados no campo, uma conquista no Congresso: a Lei 11.775, sancionada em setembro, definiu as regras da maior renegociação da dívida rural já feita. Entraram no programa R$ 75 bilhões em débitos de 2,8 milhões de contratos.

O presidente da Comissão Nacional de Endividamento da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), deputado Homero Pereira (PR-MT), disse que, apesar de não ter correspondido a todas as expectativas, a renegociação foi melhor do que qualquer contrato assinado individualmente no sistema financeiro, concedendo descontos e ampliação dos prazos de pagamento. O período para adesão expirou no último dia 12 e os produtores têm até o dia 31 deste mês para fazer os depósitos exigidos.

Apesar de alguns produtos agrícolas terem dobrado ou até triplicado de preço, a renda dos produtores não aumentou significativamente, justamente por causa do novo patamar de custo de produção. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, disse, em abril, que o preço dos alimentos não subiu mais, pressionando a inflação, graças à agricultura familiar, responsável por 70% dos produtos consumidos internamente. Ele avaliou, no entanto, que aquela crise duraria entre cinco e 10 anos.

Em meio às incertezas quanto ao novo patamar de preço dos alimentos, o Brasil entrou na briga global para defender a produção de biocombustíveis a partir da cana-de-açúcar. Vários críticos argumentaram que alimentos estavam sendo usados para a fabricação do novo combustível, como é o caso do milho nos Estados Unidos, contribuindo ainda mais para a crise.

Por aqui, a crítica foi em relação às condições de trabalho empregadas na colheita. No fim de novembro, foi realizada em São Paulo a 1ª Conferência Internacional de Biocombustíveis. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se disse “convencido” de que o debate internacional sobre matrizes energéticas será vencido pelos biocombustíveis.

Fato marcante, ocorrido no fim de janeiro, foi a suspensão das importações de carne bovina brasileira pela União Européia, sob alegação de falhas no sistema de rastreamento do país, que atesta a origem dos animais abatidos. Após o reconhecimento do problema pelo Ministério da Agricultura e a adoção de medidas para resolver as deficiências, uma centena de fazendas foi autorizada a exportar para o bloco. Atualmente, oito estados (Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Espírito Santo, Paraná e Rio Grande do Sul) estão aptos, reativando um comércio que, em 2007, gerou US$ 420 milhões em dividendos para o Brasil.

Depois da colheita recorde, a preparação para o plantio na safra 2008-2009 foi marcada por reivindicações dos produtores, que, devido à crise econômica mundial, deixaram de ter parte da produção comprada antecipadamente pelas trading companies. Esses recursos representavam um terço do financiamento da safra, complementados por empréstimos do governo e por reservas dos próprios produtores.

Com a nova crise, a incerteza, mais uma vez, sobre sua duração, e o improvável retorno do capital estrangeiro ao setor agrícola no mesmo volume verificado até então, um novo desafio se apresenta: que modelo de financiamento será adotado na agropecuária brasileira? A escassez de recursos para a agricultura e tantas incertezas devem causar redução entre 5% e 10% no volume de grãos colhidos no próximo ano. Diante da inviável manutenção do modelo atual, técnicos da área econômica já começaram a se reunir periodicamente para discutir possíveis alternativas. O setor produtivo ensaia uma proposta.

Na apresentação do balanço do ano e das perspectivas para 2009 feita pela CNA, o professor da USP e consultor da entidade Guilherme Dias afirmou que “a primeira mudança deve vir do próprio produtor, que deve se apresentar como uma firma rural moderna, capaz de sobreviver aos novos desafios”. Ele disse ainda que, sem transparência, não há como montar um seguro de produção.

Expansão do seguro rural, ampliação da política de preços mínimos ou incorporação, pelo governo, da parte que era financiada pelas trading companies. Ninguém se arrisca a dizer qual será a saída para uma agricultura sustentável a longo prazo no país. A única unanimidade é que o modelo atual está superado. Com tantas crises, no entanto, é possível que, até o modelo ser implantado, muitas das reivindicações apresentadas em 2008 se repitam ainda por algumas safras. | Danilo Macedo/ABr







http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=63432




Não se esquecendo da matéria abaixo publicada no ano passado:

Acho que chegou a hora de se recuperar , ações estão muito baixas.

Vamos torcer pra ela voltar em 0,45 pelo menos.

http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=33975