Estrela reserva R$ 10 milhões para erguer em Sergipe sua 3ª fábrica no país
Unidade ficará em Ribeirópolis. Empresa de brinquedos quer ampliar o percentual de produção no Brasil
09.04.2009 - 12:33
Redação
A um custo estimado de R$ 10 millhões, a fabricante de brinquedos Estrela pretende construir uma nova fábrica na cidade de Ribeirópolis, que fica a 75 quilômetros de Aracaju, em Sergipe.
De acordo com o Estadão, a intenção da empresa é aumentar a proporção da produção nacional. Carlos Tilkian, presidente da companhia, diz que entre 2006 e 2008 cerca de 50% dos brinquedos foram fabricados na China. Ele afirma que quer redfuzir esse percentual para 30%.
A empresa tem outras duas fábricas - uma em Itapira (SP) e outra em Três Pontas (MG).
O projeto da nova fábrica já foi pré-aprovado pelo governo sergipano, e o empreendimento deve gerar 300 empregos diretos na região.
Para este ano, a Estrela tem expectativa de crescer 20%, com lançamentos - da boneca Susi e de carros de controle remoto -, aproveitando o encarecimento dos concorrentes importados.
Para o setor, Abrinq prevê crescimento entre 12% e 15%, com faturamento na casa de R$ 3 bilhões em 2009.
quinta-feira, 9 de abril de 2009
TELB4 - Olha ela aí , gente !!!!!!!! Chora Cavaco !!!
Fonte: Jornal VALOR ECONOMICO
Operadoras analisam Eletronet e governo busca opções para Telebrás
Heloisa Magalhães e Talita Moreira, do Rio e de São Paulo
09/04/2009
A Eletronet, companhia que está há seis anos em processo de falência, começa a despertar o interesse das operadoras de telefonia, interessadas em sua estrutura de fibras ópticas que percorre 18 Estados brasileiros.
As empresas Oi, Vivo, Telefônica e Embratel estão atentas à possibilidade de compra da empresa, afirmaram ao Valor fontes do setor de telecomunicações.
Porém, o tema é delicado e não está em fase adiantada. Há uma vertente do governo - que ganhou a simpatia da ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil - que prefere usar a rede da Eletronet para implementar uma infraestrutura estatal de banda larga, administrada pela Telebrás.
A Eletronet tem 16 mil quilômetros de rede de fibra óptica - tecnologia que tem despertado bastante interesse das operadoras fixas e móveis por sua capacidade de transmissão de um grande volume de dados em altíssima velocidade. A Eletrobrás é controladora da empresa, mas o grupo AES também tem participação acionária nela.
A infraestrutura é complementar ao backbone (núcleo de uma rede de telecomunicações) da Brasil Telecom (BrT) e é por isso que desperta a atenção da Oi, explica um executivo da operadora. A Oi (ex-Telemar) concluiu em janeiro deste ano a compra da BrT.
Por outro lado, a Oi elevou seu endividamento para adquirir a Brasil Telecom, e isso pode fazer com que o apetite pela Eletronet seja menor neste momento.
Para companhias de telefonia móvel, a rede poderia ser usada na ligação das estações radiobase, que costuma ser feita por meio de infraestrutura fixa.
A venda da Eletronet poderia ser um desfecho interessante para os credores da empresa. Os principais são a Alcatel-Lucent, fabricante de equipamentos para redes de telefonia, e a Furukawa, fornecedora de fibra óptica.
No entanto, as teles avaliam a possibilidade com muita cautela por causa do teor político que o negócio envolveria. Antes de mais nada, não interessaria às operadoras se indispor com a ministra da Casa Civil, pré-candidata à Presidência da República nas eleições de 2010.
Uma ala do governo quer manter a Eletronet sob controle estatal e usar a rede da companhia como peça-chave num projeto de revitalização da Telebrás. Essa ideia conta com a simpatia da Casa Civil, do Ministério das Comunicações e tem como grande entusiasta o secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, que também integra o conselho de administração da Telebrás.
Mas, para que isso aconteça, o governo precisa vencer um obstáculo jurídico que hoje impede a aplicação de decisão do Tribunal de Justiça que autoriza a devolução, para a Eletrobrás, da rede da Eletronet que está ociosa.
Como essa pendência vem se arrastando há meses, na semana passada o governo tomou a decisão de procurar redes alternativas para colocar em pé o projeto de reestruturar a Telebrás. Numa reunião na Casa Civil, ficou acertado que a estatal voltará a ser uma companhia operacional, gestora de uma rede de internet de alta velocidade.
Porém, se não for possível usar a rede da Eletronet, o governo vai buscar soluções alternativas. Poderiam ser usadas, por exemplo, a infovia que passa pelos dutos da Petrobras ou a rede de companhias elétricas estatais.
As ações da Telebrás, que têm pouca liquidez, subiram nos últimos dias, assim como tem acontecido sempre que surgem notícias sobre a reativação da estatal. As preferenciais fecharam ontem valendo R$ 0,33, com alta de 10%. As ordinárias avançaram 7,5%, para R$ 0,43.
Operadoras analisam Eletronet e governo busca opções para Telebrás
Heloisa Magalhães e Talita Moreira, do Rio e de São Paulo
09/04/2009
A Eletronet, companhia que está há seis anos em processo de falência, começa a despertar o interesse das operadoras de telefonia, interessadas em sua estrutura de fibras ópticas que percorre 18 Estados brasileiros.
As empresas Oi, Vivo, Telefônica e Embratel estão atentas à possibilidade de compra da empresa, afirmaram ao Valor fontes do setor de telecomunicações.
Porém, o tema é delicado e não está em fase adiantada. Há uma vertente do governo - que ganhou a simpatia da ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil - que prefere usar a rede da Eletronet para implementar uma infraestrutura estatal de banda larga, administrada pela Telebrás.
A Eletronet tem 16 mil quilômetros de rede de fibra óptica - tecnologia que tem despertado bastante interesse das operadoras fixas e móveis por sua capacidade de transmissão de um grande volume de dados em altíssima velocidade. A Eletrobrás é controladora da empresa, mas o grupo AES também tem participação acionária nela.
A infraestrutura é complementar ao backbone (núcleo de uma rede de telecomunicações) da Brasil Telecom (BrT) e é por isso que desperta a atenção da Oi, explica um executivo da operadora. A Oi (ex-Telemar) concluiu em janeiro deste ano a compra da BrT.
Por outro lado, a Oi elevou seu endividamento para adquirir a Brasil Telecom, e isso pode fazer com que o apetite pela Eletronet seja menor neste momento.
Para companhias de telefonia móvel, a rede poderia ser usada na ligação das estações radiobase, que costuma ser feita por meio de infraestrutura fixa.
A venda da Eletronet poderia ser um desfecho interessante para os credores da empresa. Os principais são a Alcatel-Lucent, fabricante de equipamentos para redes de telefonia, e a Furukawa, fornecedora de fibra óptica.
No entanto, as teles avaliam a possibilidade com muita cautela por causa do teor político que o negócio envolveria. Antes de mais nada, não interessaria às operadoras se indispor com a ministra da Casa Civil, pré-candidata à Presidência da República nas eleições de 2010.
Uma ala do governo quer manter a Eletronet sob controle estatal e usar a rede da companhia como peça-chave num projeto de revitalização da Telebrás. Essa ideia conta com a simpatia da Casa Civil, do Ministério das Comunicações e tem como grande entusiasta o secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, que também integra o conselho de administração da Telebrás.
Mas, para que isso aconteça, o governo precisa vencer um obstáculo jurídico que hoje impede a aplicação de decisão do Tribunal de Justiça que autoriza a devolução, para a Eletrobrás, da rede da Eletronet que está ociosa.
Como essa pendência vem se arrastando há meses, na semana passada o governo tomou a decisão de procurar redes alternativas para colocar em pé o projeto de reestruturar a Telebrás. Numa reunião na Casa Civil, ficou acertado que a estatal voltará a ser uma companhia operacional, gestora de uma rede de internet de alta velocidade.
Porém, se não for possível usar a rede da Eletronet, o governo vai buscar soluções alternativas. Poderiam ser usadas, por exemplo, a infovia que passa pelos dutos da Petrobras ou a rede de companhias elétricas estatais.
As ações da Telebrás, que têm pouca liquidez, subiram nos últimos dias, assim como tem acontecido sempre que surgem notícias sobre a reativação da estatal. As preferenciais fecharam ontem valendo R$ 0,33, com alta de 10%. As ordinárias avançaram 7,5%, para R$ 0,43.
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