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terça-feira, 25 de maio de 2010

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25/05/2010 12h46 - Atualizado em 25/05/2010 16h11


Brasil não corre mesmo risco que os outros países, diz diretor do FMI

Dominique Strauss-Kahn participou do VI Fórum Globo News, em SP.

Evento discutiu a economia global no mundo pós-crise.

Laura Naime

Do G1, em São Paulo



imprimir O diretor-gerentedo Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, elogiou nesta terça-feira (25) a situação econômica brasileira, enquanto a Europa enfrenta uma crise provocada pelos altos déficits públicos.



(Veja trecho da fala do diretor do FMI durante o evento no vídeo ao lado)





Segundo o executivo, embora o déficit brasileiro tenha crescido como conseqüência da crise mundial “não há aqui o mesmo risco que pode haver em outros países”, afirmou.



“Gostaria de ver outras das 86 economias do FMI se saindo tão bem quanto o Brasil”, afirmou Strauss-Kahn durante o 'VI Fórum Globo News – A economia global no mundo pós-crise', realizado pela emissora em São Paulo.



De acordo com ele, a dívida pública de todos os países aumentou durante a crise mas, “curiosamente”, não por causa dos pacotes de estímulo. “Apenas um décimo vem dos estímulos, o resto é do declínio econômico”.



Vantagens brasileiras

Nesse cenário, apontou, a vantagem do Brasil está em ter entrado na crise com um nível de dívida muito baixo em relação aos países avançados.



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FMI recomenda reformas econômicas urgentes à Espanha“Uma das maiores realizações do Brasil é que se acredita que existem boas perspectivas para a economia. Eu não vejo nenhuma ameaça à economia brasileira”, disse o executivo. “O futuro não é tão brilhante para a Europa como é para o Brasil”.



Kahn ressaltou a importância do crescimento econômico visto nos países emergentes para a recuperação mundial. “O fato é que todos os países do mundo devem estar gratos pela parcela de crescimento que provém dos países emergentes”, apontou.



Para o diretor do FMI, a crise financeira ensinou ao mundo que não há como fugir da globalização e que é preciso haver cooperação global para a solução dos problemas. “Evitamos um problema tão grave quanto a Grande Depressão predominantemente porque a comunidade internacional somou esforços. É mais fácil fazer todos trabalharem juntos quando têm medo”, afirmou, apontando que o G20 teve um “papel genial” na solução da crise até agora.



“Uma das maiores realizações do Brasil é que se acredita que existem boas perspectivas para a economia. Eu não vejo nenhuma ameaça à economia brasileira”, disse o executivo. “O futuro não é tão brilhante para a Europa como é para o Brasil”.



Acho que o Brasil é uma história de sucesso. Mas o sucesso de certas economias não é uma coisa única, para sempre."Dominique Strauss-KahnEle alertou, no entanto, que o país precisa continuar trabalhando para se manter nessa posição privilegiada: “Acho que o Brasil é uma história de sucesso. Mas o sucesso de certas economias não é uma coisa única, para sempre. A economia global ainda está em crise e não sabemos qual vai ser o resultado final dessa crise”.



Para o diretor do FMI, a crise financeira ensinou ao mundo que não há como fugir da globalização e que é preciso haver cooperação global para a solução dos problemas. “Evitamos um problema tão grave quanto a Grande Depressão predominantemente porque a comunidade internacional somou esforços. É mais fácil fazer todos trabalharem juntos quando têm medo”, afirmou, apontando que o G20 teve um “papel genial” na solução da crise até agora.



Grécia





Falando sobre a crise da dívida grega, Strauss-Kahn ressaltou que a reestruturação da dívida não é a solução para todos os problemas.



“A Grécia tem dois problemas: o tamanho do déficit e a competitividade, pelo fato de que, nos últimos cinco anos, 25% da competitividade em relação aos países médios foi perdida”, apontou. “O esforço mais penoso para os gregos será reconstruir a sua competitividade.”



Segundo ele, o Fundo empresta hoje para 50 países, mas está centrando forças no caso europeu, “o mais bizarro e excêntrico”.



Papel do Brasil no FMI

Falando sobre o FMI, Strauss-Kahn defendeu uma maior participação dos países emergentes – especialmente o grupo Brasil, Rússia, Índia e China, que compõem o chamado Bric –, que desempenham um papel cada vez maior dentro da instituição.



“Acabou o tempo em que as decisões eram tomadas por um grupo pequeno de países. Quando a diretoria do FMI se reúne, a voz dos países emergentes, não só a dos BRic, é ouvida e é muito poderosa do que foi no passado. E isso precisa ser traduzida no sistema no sistema de cotas, na representatividade. A voz do Brasil hoje é muito mais forte do que foi 5 anos atrás”.