Economia dos EUA cresce 1,9% anual no 1º trimestre
Economia dos EUA cresce 1,9% anual no 1º trimestre
Washington, 24 jun (EFE).- A economia dos Estados Unidos cresceu a um ritmo anual de 1,9% entre janeiro e março, um décimo a mais que no cálculo preliminar, informou nesta sexta-feira o Departamento de Comércio americano.
No terceiro e definitivo cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, o Governo americano confirmou a desaceleração do crescimento econômico, que no último trimestre de 2010 tinha marcado um ritmo anual de 3,1%.
A maioria dos analistas tinha calculado que o ritmo de crescimento do PIB seria de 2% no primeiro trimestre.
O relatório mostrou que, no primeiro trimestre de 2011, os lucros das empresas, antes do pagamento de impostos, aumentaram 7,8%.
A correção de números do primeiro trimestre reflete um déficit comercial menor que o calculado anteriormente e um aumento maior dos estoques.
Uma diminuição de 4,2% nos gastos dos Governos estaduais e municipais, maior que a calculada anteriormente e recorde desde 1981, também contribuiu para frear o crescimento do PIB americano.
O relatório indicou também que, entre janeiro e março, as despesas dos consumidores, que nos Estados Unidos representam quase 70% do PIB, cresceram a uma taxa anualizada de 2,2%.
O crescimento da despesa dos consumidores a um ritmo anual de 4% entre outubro e dezembro tinha sido o maior desde o fim de 2006.
O índice de preços, excluídos os de alimentos e combustíveis, subiu 1,6% entre janeiro e março, isto é, dois décimos a mais que o calculado inicialmente.
Já os pedidos de bens duráveis às fábricas aumentaram 1,9% em maio, após uma redução de 2,7% no mês anterior que tinha assinalado uma fraqueza na recuperação econômica.
O aumento de maio superou as expectativas da maioria dos analistas, que tinham calculado um crescimento de 1,6% nas encomendas de bens fabricados com duração maior que três anos.
Mas a maior parte da alta em maio refletiu um aumento dos pedidos de bens de transporte, que são os mais custosos por unidade. Se excluídos estes bens, os pedidos em maio subiram 0,6%.
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