De acordo com o plano de gestão da Telebrás, além das cidades-sede do Mundial de 2014, serão interligadas ao sistema mais oito capitais – Palmas, Aracaju, Goiânia, Maceió, São Luís, Teresina, Vitória e João Pessoa – e outras 100 cidades do Nordeste e Sudeste do país.
O governo vai vender banda larga no atacado para quem quiser oferecer o serviço"
Rogério Santanna
“O governo vai vender banda larga no atacado para quem quiser oferecer o serviço. Vamos fazer um contrato com fornecedores interessados em disponibilizar o sinal de alta velocidade para o usuário final ao preço de R$ 35. Nos locais onde não houver cobertura suficiente, preço suficiente ou velocidade suficiente, o governo vai fornecer diretamente”, explicou Santanna.
O presidente da Telebrás é um dos convidados da 9ª Oficina para Inclusão Digital, que terá o PNBL como tema de uma plenária e será transmitida ao vivo pela internet. O evento reunirá monitores de telecentros, representantes de instituições de apoio à inclusão digital, gestores de projetos governamentais e privados, membros de conselhos gestores, além de profissionais, estudantes e pesquisadores da área. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site oficial do evento.
A banda larga é cara, só existe nos grandes centros"
Rogério Santanna
A ideia é possibilitar que os mais de 1,7 mil provedores atuantes hoje no país tenham condições de participar do processo de expansão da banda larga, atualmente dominado por três grandes operadoras – Grupo Embratel Net, Telefônica e Oi, que detém 86% da conexão do Brasil.
“A banda larga é cara, só existe nos grandes centros, é mais barata nos grandes centros e regiões mais ricas e, em geral, está em regiões com concentração populacional. As pesquisas mostram que as regiões mais pobres estão excluídas desse processo. Essa infra-estrutura tem de baixar de preço para que o país possa multiplicar os acessos, expandir as possibilidades de negócios e de projetos nas áreas de educação, saúde e segurança”, afirmou Santanna.