MERCADO LIVRE

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Parmalat Brasil fará oferta para fechar capital

A Lácteos do Brasil, controladora direta da Parmalat, informou nesta segunda-feira que fará uma oferta pública de aquisição da totalidade das ações da companhia para fechar seu capital.
Segundo comunicado enviado ao mercado, a empresa teve seu pedido de aquisição de ações aprovado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
"Será publicado nos próximos dias comunicado aos acionistas informando as condições e termos em que se realizará a referida oferta", informa a Parmalat.
Na semana anterior ao anúncio desta segunda-feira, as ações da Parmalat, que está em recuperação judicial, subiram mais de 60%, encerrando a sexta-feira passada a R$ 7,75.

CCHI3 - Um grande momento para o setor. Hora da Chiarelli dar a volta por cima.

Seg, 21 de Dezembro de 2009
As vendas anuais de materiais de construção, que correspondem, atualmente a 3,3% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, deverão chegar a 4,4% do PIB em 2016, segundo o estudo “Cenário macroeconômico 2009-2016”, realizado pela FGV Projetos a pedido da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). A venda média anual de materiais entre 2009 e 2016 vai corresponder a 4% do PIB.
O faturamento esperado para as indústrias de materiais em 2010 é de R$ 112 bilhões, com crescimento de 15,7% em relação a 2009. Essa expansão nas vendas de materiais será sustentada pelo crescimento esperado do PIB da construção de 8,8% no próximo ano. O emprego na construção deve crescer 8% no ano que vem. A FGV considera que o PIB do Brasil terá expansão de 5,8% em 2010 e de 5% na média do período incluído no estudo. Já a economia mundial deve crescer 2,7% ao ano. Conforme a consultora da FGV Projetos, Ana Maria Castelo, a habitação e o crescimento da economia serão o principal vetor para a expansão esperada para a construção em 2010. No segmento de habitação, estão incluídas a produção por parte das construtoras e o consumo de materiais pelas famílias para construção e reforma.
A média anual de investimentos na produção de habitação - incluindo os realizados por construtoras, pelo governo e pelas famílias - esperada entre 2009 e 2016 é de R$ 227,1 bilhões, o correspondente a 6,3% do PIB. Os investimentos das empresas em unidades industriais, as usinas do Rio Madeira, e a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 também vão contribuir para o crescimento esperado no período até 2016. A partir de dados já divulgados pelo governo, a FGV Projetos calcula que a Copa e as Olimpíadas vão demandar aportes adicionais de R$ 59,5 bilhões nos próximos oito anos em infraestrutura e instalações esportivas. “Haverá ainda outros investimentos decorrentes desses eventos, como na área imobiliária, em shopping centers e restaurantes”, disse o pesquisador da FGV Projetos e coordenador do estudo, Fernando Garcia.

Pesquisa aponta vantagens de combustível renovável

A Embrapa Soja e a Universidade Estadual de Londrina acabam de concluir uma pesquisa que compara o uso de combustíveis renováveis em substituição ao diesel de petróleo. “O resultado surpreendente mostra que temos uma mistura capaz de substituir os combustíveis fósseis com maior nível de eficiência, menor desgaste ao motor e menor emissão de poluente no ambiente”, comemora o pesquisador Márcio Turra de Ávila, da Embrapa Soja, que orientou o trabalho de mestrado do estudante de Agronomia, José Luiz Bernardo Borges.
Segundo Ávila, o estudo avaliou o desempenho do diesel em comparação a uma mistura de combustíveis renováveis, em motores estacionários. A mistura conta em sua composição com 50% de biodiesel de óleo de soja; 40% de etanol e 10% de óleo de soja. Tanto o diesel quanto a mistura de biocombustíveis foram usados para movimentar motores ligados a geradores de eletricidade. “Mantivemos acesas 18 lâmpadas de 150 watts, durante 150 horas de funcionamento (que é o equivalente a algo em torno de 15 mil km rodados)”, explica Ávila.
A partir da comparação entre os dois produtos, a pesquisa avaliou a eficiência térmica dos motores (conversão da energia química do combustível em trabalho mecânico). “A eficiência do motor que usou a mistura de combustíveis renováveis foi até 10% superior”, conta o pesquisador. “Isto mostra que a mistura testada pode ser uma boa opção em regiões que não tem acesso à eletricidade”, diz. O custo para aquisição do motor e do gerador de eletricidade fica em torno de R$ 2.500,00.
Segundo Ávila, o estudo analisou também a emissão de material particulado (contido na fumaça que sai do escapamento dos veículos pesados). Enquanto a mistura renovável emitiu apenas 10 miligramas desse material poluente, em cinco minutos de coleta, o diesel produziu 28 miligramas, quase três vezes mais. “Este é um dado muito importante, pois pesquisas realizadas pela Universidade de São Paulo revelam que cerca de 20 pessoas morrem, diariamente, na capital paulista em decorrência de problemas cárdio-respiratórios ocasionados por material particulado emitido por ônibus e caminhões”, afirma Ávila.
O próximo passo da pesquisa será fazer a comparação entre os dois combustíveis em motores veiculares. “Nossa idéia é fazer a mesma experiência em tratores usados nos trabalhos de campo de alguns centros de pesquisa da Embrapa”, conclui.