MERCADO LIVRE

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

CCHI3 - Um grande momento para o setor. Hora da Chiarelli dar a volta por cima.

Seg, 21 de Dezembro de 2009
As vendas anuais de materiais de construção, que correspondem, atualmente a 3,3% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, deverão chegar a 4,4% do PIB em 2016, segundo o estudo “Cenário macroeconômico 2009-2016”, realizado pela FGV Projetos a pedido da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). A venda média anual de materiais entre 2009 e 2016 vai corresponder a 4% do PIB.
O faturamento esperado para as indústrias de materiais em 2010 é de R$ 112 bilhões, com crescimento de 15,7% em relação a 2009. Essa expansão nas vendas de materiais será sustentada pelo crescimento esperado do PIB da construção de 8,8% no próximo ano. O emprego na construção deve crescer 8% no ano que vem. A FGV considera que o PIB do Brasil terá expansão de 5,8% em 2010 e de 5% na média do período incluído no estudo. Já a economia mundial deve crescer 2,7% ao ano. Conforme a consultora da FGV Projetos, Ana Maria Castelo, a habitação e o crescimento da economia serão o principal vetor para a expansão esperada para a construção em 2010. No segmento de habitação, estão incluídas a produção por parte das construtoras e o consumo de materiais pelas famílias para construção e reforma.
A média anual de investimentos na produção de habitação - incluindo os realizados por construtoras, pelo governo e pelas famílias - esperada entre 2009 e 2016 é de R$ 227,1 bilhões, o correspondente a 6,3% do PIB. Os investimentos das empresas em unidades industriais, as usinas do Rio Madeira, e a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 também vão contribuir para o crescimento esperado no período até 2016. A partir de dados já divulgados pelo governo, a FGV Projetos calcula que a Copa e as Olimpíadas vão demandar aportes adicionais de R$ 59,5 bilhões nos próximos oito anos em infraestrutura e instalações esportivas. “Haverá ainda outros investimentos decorrentes desses eventos, como na área imobiliária, em shopping centers e restaurantes”, disse o pesquisador da FGV Projetos e coordenador do estudo, Fernando Garcia.

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