MERCADO LIVRE

quinta-feira, 30 de abril de 2009

IBOVESPA

IBOVESPA

Agência Brasil - 29/04/2009 - 21:06

Desempenho do BNDES sinaliza que o pior da crise já passou, avalia Coutinho

Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foram recordes no primeiro trimestre deste ano. Eles apresentaram crescimento de 13% em comparação ao mesmo período do ano passado, alcançando cerca de R$ 19 bilhões. O desempenho foi puxado pelo setor de infra-estrutura, com expansão de 21,4% e recursos da ordem de R$ 6,8 bilhões. No acumulado dos últimos 12 meses findos em março deste ano, os desembolsos do BNDES também foram recordes para o período, somando R$ 94 bilhões, com aumento de 35% sobre os 12 meses anteriores.

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, afirmou nesta quarta-feira (29) que, com base nos números, "já dá para dizer que o pior momento [da crise internacional no Brasil] já passou". Acho que as expectativas dos empresários já começam a se distender. Há compreensão de que a economia brasileira tem capacidade de sustentar o crescimento, que o mercado interno tem potencial de mostrar e de recuperar o crescimento neste ano", disse.

Para Coutinho, isso não quer dizer que, enquanto banqueiro público, ele deva parar de trabalhar e de se esforçar. "Porque nós temos que remar para sustentar o crescimento da economia. Mas, a impressão que se tem é que, do ponto de vista do cálculo empresarial, as coisas começam a melhorar", afirmou.

O presidente do BNDES discordou da previsão do Fundo Monetário Internacional (FMI), que sinaliza um crescimento de 1,3% para o Brasil este ano. "Eu estou mais para um número com um sinal positivo, entre 1,5% a 2%. Nós vamos lutar por isso", disse.

Coutinho afirmou ainda que o importante é que já existe um consenso de que a economia brasileira vai sair do último trimestre de 2009 e entrar em 2010 com uma taxa de crescimento entre 3% a 3,5%, na margem, podendo acelerar para 4%. Esta convicção de que a economia vai acelerar o crescimento é algo que está ganhando corpo na percepção do sistema empresarial.

Ele estimou que a área de infra-estrutura vai continuar em expansão. Existe, também, a expectativa forte de que a cadeia de petróleo e gás vai ajudar a arrancada da economia de volta ao crescimento. O mesmo ocorre em relação indústria da construção civil. Ele preferiu, entretanto, não comemorar antecipadamente. "Acho que a gente tem que estar ainda muito atento e assegurar que a economia tenha condições de recuperar o crescimento", afirmou Coutinho.

Para a indústria, os desembolsos do BNDES cresceram 5% no primeiro trimestre deste ano, totalizando R$ 7,9 bilhões. Luciano Coutinho revelou que os setores industriais que têm apresentado menor demanda junto ao banco são aqueles mais ligados exportação, com destaque para a área metalúrgico-mineral. Há mais cautela. Ele ressaltou, contudo, que ninguém cancelou os planos de investimento. Apenas postergou

Os números divulgados pelo presidente do BNDES também destacam a recuperação na linha de financiamento da subsidiária Finame, para compra de máquinas e equipamentos, mais firme do que a gente esperava. Foi um elemento de certa surpresa, demonstrando a vitalidade da economia. Os desembolsos da Finame cresceram 21 7% de abril de 2008 a março de 2009, atingindo R$ 22 bilhões.

O superintendente da Área de Operações Indiretas do BNDES, Cláudio Bernardo Guimarães de Moraes, lembrou que, a partir de abril, o crescimento de liberações da Finame deverá ser maior, com a entrada em vigor da ampliação da participação do banco de 80% para 100% nos financiamentos para grandes empresas. Anteriormente, a participação era de 100%, mas foi reduzida no ano passado para 80%, em função do aumento da demanda por causa da escassez de crédito.

GLOB3 - Mais uma no pedaço, quem dá mais, quem dá mais...

O fundo norte-americano
Advent entrou na disputa
pelo Ponto Frio.

HOOT4 - Depois não digam que não avisei.

Hotelaria 28/04 - 17:41

Rede Othon apresentou crescimento em todas as unidades em 2008

A rede de hotéis Othon acaba de tornar público o balanço do grupo no ano de 2008. Entre os resultados alcançados destacam-se o incremento no número de pernoites consolidados por hotel, que aumentou em 31%. Os hotéis do segmento "Palace" cresceram em média 34% no quesito, seguido pelo segmento "Travel", que cresceu 29%. O segmento "Classic" apresentou um aumento médio de 18% em 2008.

Todos os hotéis da rede no país apresentaram aumentos significativos em 2008 em relação ao ano anterior. O maior crescimento foi o registrado pelo Leme Othon Classic, que aumentou em 59% o número de pernoites consolidados em 2008, seguido pelos hotéis Olinda Othon Classic (37%), Rio Othon Palace Hotel e Belo Horizonte Othon Palace – ambos com um incremento de 34% - e pelos hotéis Savoy Othon Classic (31% de crescimento) e Aeroporto Othon Travel (28%). Outros destaques foram os desempenhos dos hotéis Lancaster Othon Travel (24%) e California Othon Classic (23%) e Bahia Othon Palace (22%).

Outro resultado positivo da companhia em 2008 foi o incremento de 16% no revenue per available room (RevPar), indicador utilizado pela indústria hoteleira para medir a receita por habitação

A continuidade da estratégia de internacionalização resultou na abertura de mais uma unidade hoteleira, na cidade do Porto, em Portugal, elevando para seis o número de hotéis do grupo no exterior. Também foi aberto um novo escritório, desta vez em Milão, Itália, reforçando a presença comercial do grupo no exterior, onde já mantinha escritórios em Moscou e Buenos Aires.

ECOD3 - OLHO NO LEILÃO

Leilão de biodiesel deve ser realizado em maio

28/4/2009
por Jefferson Klein

O próximo leilão de biodiesel da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) deverá acontecer ainda no mês de maio. Conforme o superintendente de abastecimento da ANP, Edson Silva, deverão ser leiloados em torno de 380 milhões de litros para serem entregues a partir do terceiro trimestre deste ano.
A ANP aguarda apenas o Ministério de Minas e Energia liberar a resolução do certame para confirmar o evento. A novidade desse leilão é que ele será destinado a atender ao percentual de 4% de adição de biodiesel na fórmula do diesel, que deve ser obrigatório a partir da segunda metade de 2009.
Silva prevê que os produtores gaúchos de biodiesel devem apresentar um bom desempenho, como vem ocorrendo nos últimos leilões. Na disputa mais recente, realizada em fevereiro, as unidades do Rio Grande do Sul - Brasil Ecodiesel, BSBIOS, Granol e Oleoplan - foram responsáveis pela venda de cerca de 106 milhões de litros, em torno de um terço do volume comercializado.
O superintendente esteve ontem, em Porto Alegre, participando do lançamento da primeira rede de cooperação de postos de combustíveis bandeira branca (que compram de mais de uma distribuidora). O nome da rede será Oxi Combustíveis e levará cerca de um ano para implementar a nova identidade visual.
Silva acredita que a iniciativa gaúcha poderá ser usada como exemplo e adotada em outros estados. Segundo ele, a ideia de associar produtores isolados, para que a partir dessa união eles ganhem vantagens nas negociações com os fornecedores e na gestão de negócios, é uma boa medida. O dirigente salienta que os postos de bandeira branca dão uma importante contribuição quanto ao comportamento dos preços dos combustíveis. "Em geral, esses estabelecimentos tendem a puxar os valores para baixo", diz o superintendente da ANP. Ele explica que, por serem postos independentes, essas empresas não têm relação contratual permanente com alguma distribuidora e estão livres para buscarem preços acessíveis no mercado.
Silva aponta que um dos desafios que os postos de bandeira branca enfrentam é trabalhar contra o estigma de que eles são os revendedores que apresentam os maiores índices de irregularidade. De acordo com pesquisa da ANP, com dados de 2004, do combustível adulterado, 46% do volume eram provenientes dos postos independentes e o restante dos estabelecimentos de bandeira. Os postos de bandeira branca compõem 48% dos revendedores atuando no Brasil, já no Rio Grande do Sul esse percentual cai para 17%.
O superintendente de Abastecimento da ANP argumenta que existe hoje um fenômeno de ajuste do market share de combustíveis no País com a compra da Esso, pela Cosan, e da Texaco, pelo Grupo Ultra (Ipiranga). Ele diz que é possível que essa reconcentração leve os postos independentes a migrarem para alguma bandeira. Silva também aproveitou o evento de ontem para apresentar dados sobre o consumo de combustíveis.
No primeiro trimestre, comparado ao mesmo período de 2008, o consumo de combustíveis em geral, no Brasil, caiu 1%. O diesel teve queda de cerca de 6%, a gasolina C de 0,1% e o GLP de cerca de 5%. A média da queda não foi maior, porque o consumo de álcool hidratado continuou crescendo: em torno de 25%.