MERCADO LIVRE

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

TOYB4

Muita expectativa em torno destas ações.
Muitos já comprando em 0,14. Troca de mão importantes.
Pq digo que a troca de mãos é importante?

Porque todos que compram agora aos 0,13 e 0,14 não vão querer vender por menos, certo?

TELB4

http://computerworld.uol.com.br/telecom/2010/02/24/agu-desmente-beneficio-com-resgate-da-telebras/

ECOD3 - Dia 1 - Leilão / Dia 11 - Divulgação dos resultados - Expectativa de valorização. Olho na tendência de alta. Ibovespa vem descendo e ECOD3 subindo. Se o ibovespa ajudar os ganhos poderão ser maiores.

ANP faz leilão em março para comprar 565 mi de litros de biodiesel
Agência Estado


A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realiza, nos dias 1º e 2 de março, novo leilão de compra de biodiesel. O leilão irá adquirir 565 milhões de litros de biodiesel para atender ao porcentual mínimo obrigatório de adição de biodiesel ao óleo diesel, de 5%.
O biodiesel será utilizado para abastecer o mercado no período do segundo trimestre de 2010 e a entrega deverá ser realizada entre primeiro de abril e 30 de junho de 2010. No leilão anterior, realizado em 17 de novembro de 2009, foram adquiridos 575 milhões de litros de biodiesel de 40 unidades ofertantes a um preço médio de R$ 2,32 por litro. O deságio médio praticado foi de 1%. Naquele leilão, o maior vendedor foi a Granol, com 13,9% do total, seguido pela ADM, com 12% de participação e pela Brasil Ecodiesel, com 11,4% do total.

Chico Xavier

01- 'Para obter algo que você nunca teve,
 precisa fazer algo que nunca fez'.

02- 'Quando Deus tira algo de você, 

Ele não está punindo-o, mas apenas 
abrindo suas mãos para receber algo melhor'.

03- 'A Vontade de Deus nunca irá levá-lo aonde a Graça de Deus não possa protegê-lo'. 

MILK11

Depois de acertar os detalhes da venda da Parmalat para o grupo JBS-Friboi no início do ano, e desfazer o negócio após uma séria discussão com membros da família Batista, dona do frigorífico, o empresário Marcus Elias está em estágio avançado de negociação com o GP Investments.
Os trabalhos de auditoria conduzidos pela PriceWaterhouCoopers já estão em fase final e, caso não haja reviravoltas, a empresa de private equity pode assumir a Parmalat no início de março.
Já o grupo JBS-Friboi continua procurando uma empresa do setor de laticínios depois de ver suas tentativas de aquisição da Parmalat e da Itambé fracassarem.
Tanto a Parmalat quanto a GP Investments não comentam as informações.

http://portalexame.abril.com.br/blogs/primeiro-lugar/2010/02/23/parmalat-agora-negocia-com-gp/=============================

Sessão abraços

Os abraços de hoje vão para:

Bineto de SP

João Neto de Caçapava

Mr Magu de Osasco

Carloz Abraão grande investidor da Tectoy ( Rio de Janeiro )

Fabiano Gênio - www.fabianogenio.com.br

Analdino Jr.

Kron7 - Botafoguense LOCO, LOCO

Neodan de Rio Verde - GO

Badgers51 - Admiro muito os seus estudos. Grande investidor.

Fabiano - www.bandaseven.com.br

KEPL3

O rápido crescimento no plantio do milho transgênico resistente a insetos fez o Brasil superar a Argentina como segundo maior país produtor de grãos geneticamente modificados, atrás apenas dos Estados Unidos.
Depois de a soja transgênica levar quase dez anos para atingir 70% da área total da planta no país, o milho deve chegar a este patamar em dois ou três anos, o que indica um forte crescimento na área total com transgênicos nas próximas safras.
A área total de sementes transgênicas plantadas no Brasil - somando soja, milho e algodão - cresceu 35% no Brasil em 2009 ante 2008, segundo divulgou ontem o Serviço Internacional para a Aquisição de Soluções em Agrobiotecnologia (ISAAA).
O ISAAA é uma instituição internacional voltada a disseminar a biotecnologia agrícola.
Mais 5,6 milhões de hectares foram plantados no país com sementes geneticamente modificadas, totalizando 21,4 milhões de hectares.
Foi o maior crescimento absoluto em área do mundo, o que colocou o Brasil pela primeira vez à frente da Argentina, que ficou 100 mil hectares atrás - um empate técnico.
O grande motor desse avanço no Brasil foi a chegada de uma oferta mais significativa de sementes de milho transgênico no mercado, de um a dois anos após as variedades serem liberadas para comercialização pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio).

http://www.brasileconomico.com.br/noticias/plantio-de-milho-transgenico-dispara-185-no-brasil_77396.html

Ásia

Neste momento em queda acentuada.


Obs: DJ futuros em leve alta.

923 acessos ao blog nesta terça. A minha felicidade aumenta. Obrigado amigos.



País Visitante
 
Brazil

913

98.9%
Italy

4

0.4%
The United States

3

0.3%
Argentina

2

0.2%
Angola

1

0.1%



Começamos com 10 visitas ao dia, depois 100, depois 200,
aumentando para 500 e hoje em dia em torno de 800 a 1000.
Graças a vocês que apoiaram e acreditaram nos estudos em
conjunto.
A cada dia novos amigos estão clicando e conhecendo o blog.
Os que estão gostando estão se cadastrando como seguidores.
Já temos 152 cadastrados e quem sabe a cada mês
novos integrantes por aqui.

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Por Estados:


Sao Paulo, Brazil  
359

Rio de Janeiro, Brazil 
159

Rio Grande do Sul, Brazil 
93

Parana, Brazil 
60

Minas Gerais, Brazil 
50

Santa Catarina, Brazil 
36

Distrito Federal, Brazil 
27

Espirito Santo, Brazil 
16

Pernambuco, Brazil 
16

Mato Grosso, Brazil 
14

Bahia, Brazil 
11

Goias, Brazil 
8

Amazonas, Brazil 
6

Rio Grande do Norte, Brazil 
4

Mato Grosso do Sul, Brazil 
3

Ceara, Brazil 
3

Alagoas, Brazil 
2

Para, Brazil 
2

 





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Abaixo as cidades por ordem de acessos. Estou pesquisando e
conhecendo cada cidade onde vivem os nossos amigos.
Estamos formando um grupo nacional e internacional
para os nossos estudos.
No link do ADVFN que tenho postado por aqui, fica livre
para quem quiser trocar qualquer tipo de informações, ok?
Seremos um grupo unido e estudioso.






Aos mais experientes, por favor contribuam com as suas dicas,
aos novatos podem perguntar o que quiserem.
E vamos todos debater, pós e contras, ok?
Não fiquem só aguardando as minhas opiniões.
Vamos criar debates, curiosidades, fazer amigos, enfim,
está lançada a ideia, ok?

















 São Paulo, Brazil  
199

Rio De Janeiro, Brazil 
120

Porto Alegre, Brazil 
43

Belo Horizonte, Brazil 
31

Brasília, Brazil 
26

Curitiba, Brazil 
25

Niterói, Brazil 
23

Campinas, Brazil 
20

Santos, Brazil 
17

Sorocaba, Brazil 
16

Recife, Brazil 
13

Santo André, Brazil 
13

Cuiabá, Brazil 
13

Garuva, Brazil 
13

Salvador, Brazil 
11

Osasco, Brazil 
11

Goiânia, Brazil 
8

Londrina, Brazil 
7

Caràzinho, Brazil 
7

Franca, Brazil 
7

Caxias Do Sul, Brazil 
7

Viamão, Brazil 
6

Sumaré, Brazil 
6

Florianópolis, Brazil 
6

Manaus, Brazil 
6

Jundiaí, Brazil 
5

São Bernardo Do Campo, Brazil 
5

São Caetano Do Sul, Brazil 
5

Vitória, Brazil 
5

Itapetininga, Brazil 
4

Santa Cruz Do Sul, Brazil 
4

Prudentópolis, Brazil 
4

São José Dos Campos, Brazil 
4

Milan, Italy 
4

Joinville, Brazil 
4

Macaé, Brazil 
4

Guarulhos, Brazil 
4

Blumenau, Brazil 
4

Vila Velha, Brazil 
3

Santo Ângelo, Brazil 
3

Rio Das Ostras, Brazil 
3

Guaratinguetá, Brazil 
3

Itaúna, Brazil 
3

Curvelo, Brazil 
3

Araraquara, Brazil 
3

Maringá, Brazil 
3

Canoas, Brazil 
3

Piracicaba, Brazil 
3

Três De Maio, Brazil 
3

Moji Das Cruzes, Brazil 
3

 Fortaleza, Brazil  
3

Juiz De Fora, Brazil 
3

Campo Grande, Brazil 
3

Duque De Caxias, Brazil 
3

Realeza, Brazil 
3

Aracruz, Brazil 
3

Ponta Grossa, Brazil 
3

Praia Grande, Brazil 
3

Tatuí, Brazil 
2

Paranaguá, Brazil 
2

Jardim Do Seridó, Brazil 
2

Guaraciaba, Brazil 
2

Arapongas, Brazil 
2

Pindamonhangaba, Brazil 
2

Arroio Dos Ratos, Brazil 
2

Irati, Brazil 
2

Jaboatão, Brazil 
2

Camboriú, Brazil 
2

Botucatu, Brazil 
2

Guarapuava, Brazil 
2

Carapicuíba, Brazil 
2

Bento Gonçalves, Brazil 
2

Ribeirão Prêto, Brazil 
2

Betim, Brazil 
2

Pelotas, Brazil 
2

Salto, Brazil 
2

Uberlândia, Brazil 
2

Maceió, Brazil 
2

Foz Do Iguaçu, Brazil 
2

Cascavel, Brazil 
2

Teresópolis, Brazil 
2

Petrópolis, Brazil 
2

Flores Da Cunha, Brazil 
1

Arujá, Brazil 
1

Ijuí, Brazil 
1

Olinda, Brazil 
1

Itapecerica Da Serra, Brazil 
1

Cidreira, Brazil 
1

Serra, Brazil 
1

Capão Da Canoa, Brazil 
1

Ubatuba, Brazil 
1

Guaraniaçu, Brazil 
1

Nova Petrópolis, Brazil 
1

Mesquita, Brazil 
1

Santa Barbara, Brazil 
1

Natal, Brazil 
1

Belém, Brazil 
1

Peoria, IL, USA 
1

Jaborá, Brazil 
1

Brooklyn, NY, USA 
1

 Americana, Brazil  
1

Barueri, Brazil 
1

Luanda, Angola 
1

Divinópolis, Brazil 
1

Criciúma, Brazil 
1

San Lorenzo, Argentina 
1

Salvador, Brazil 
1

Guará, Brazil 
1

São Sebastião Do Paraíso, Brazil 
1

Itajaí, Brazil 
1

Rio Do Sul, Brazil 
1

Suzano, Brazil 
1

Linhares, Brazil 
1

Jacareí, Brazil 
1

Santa Fe, Argentina 
1

Viana, Brazil 
1

Ananindeua, Brazil 
1

Passo Fundo, Brazil 
1

Bebedouro, Brazil 
1

Santa Maria, Brazil 
1

Cariacica, Brazil 
1

Brusque, Brazil 
1

Santa Rosa, Brazil 
1

Araruama, Brazil 
1

Ouro Branco, Brazil 
1

Itaquaquecetuba, Brazil 
1

Farroupilha, Brazil 
1

Pitangueiras, Brazil 
1

Ibitinga, Brazil 
1

Lajeado, Brazil 
1

Mossoró, Brazil 
1

Campo Mourão, Brazil 
1

Chicago, IL, USA 
1

Santa Adélia, Brazil 
1

Bandeirantes, Brazil 
1

Cubatão, Brazil 
1

Guarapari, Brazil 
1

Cássia, Brazil 
1

Itajubá, Brazil 
1

Pouso Alegre, Brazil 
1

Mauá, Brazil 
1

Itapevi, Brazil 
1

Rondonópolis, Brazil 
1






















































































































































































































































KEPL3 - Em novembro a diretoria emitiu o comunicado abaixo. Em março divulgação de resultados. Grandes expectativas. Empresa muito atrativa para este ano. Custando abaixo de 0,60. Olho nela !!!

24 Nov 2009 Novas Políticas Grupo Kepler Weber
A Kepler Weber vem trabalhando na reestruturação de seu Planejamento Estratégico desde 2008 e como desdobramento deste trabalho redefiniu sua Missão, Valores e Política da
Qualidade. A Missão e Valores de uma empresa explicitam sua razão de existência e seus princípios. A partir desta publicação a Kepler Weber formaliza a seus colaboradores e ao mercado seus objetivos estratégicos, e acredita que como parte da empresa, os colaboradores Kepler Weber, deverão tomar essa missão e esses valores como diretrizes de seu trabalho.
MISSÃO
Ser líder no segmento de armazenagem agrícola através de soluções inovadoras para surpreender os clientes e remunerar o acionista.
VALORES
·Ética em todos os relacionamentos.
·Desenvolvimento dos talentos humanos, valorizando desempenhos superiores.
·Qualidade, tecnologia, serviços e pontualidade da entrega como diferenciais.
·Compromisso com o atingimento dos resultados previstos.
·Melhoria contínua nos produtos e processos.
·Respeito ao ser humano e à preservação do meio ambiente.
POLÍTICA DE QUALIDADE
Nós, da Kepler Weber, estamos comprometidos em fornecer soluções inovadoras, sermos líderes no mercado de armazenagem e movimentação de produtos granelizados, visando agregar valor aos negócios dos nossos acionistas e surpreender os clientes, através da melhoria contínua nos produtos, processos, qualidade, tecnologia, serviços, pontualidade de entrega e desenvolvimento de talentos humanos.
GRUPO KEPLER WEBER S/A


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Pra quem não leu ou esqueceu , abaixo uma matéria recente e animadora.
Estudemmmmmmmmmmmmmmmmmmm KEPL3

Março chegando !!!






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Kepler Weber dá a volta por cima e retoma liderança de mercado
Ana Esteves

Para Fernandes Filho, especialização das plantas foi uma das estratégias que ajudou nos resultados. Ana Paula Aprato/JC
Para Fernandes Filho, especialização das plantas foi uma das estratégias que ajudou nos resultados. Foto: Ana Paula Aprato/JC
Depois de chegar ao fundo do poço e de quase fechar as portas em 2007, após uma crise que gerou dívidas no valor de R$ 500 milhões, a Kepler Weber conseguiu recuperar o fôlego, se mantendo firme mesmo perante a crise econômica internacional que assolou a economia no ano passado. Embora tenha enfrentado uma redução de 40% do volume de negócios do mercado de armazenagem e 30% de queda nas exportações, em função da recessão, a empresa venceu 2009 sem muitas dificuldades, comemorando a retomada da liderança do market share da América Latina e prospectando a entrada no Hemisfério Norte já em 2010. O presidente da Kepler Weber, Anastácio Fernandes Filho, está otimista quanto à retomada de investimentos em armazenagem frente a uma safra recorde de grãos.

JC Empresas e Negócios - Como a empresa passou pela crise em 2009 frente às dificuldades de crédito?
Anastácio Fernandes Filho -
Não foi um ano fácil. No último trimestre de 2008, quando chegou a crise internacional, era tudo o que a gente não precisava. Mas felizmente a Kepler vinha mantendo uma boa estrutura de capital. Então privilegiamos a manutenção do caixa em 2009, mantendo nossa posição e liderança. Não precisamos ir ao mercado na busca de recursos porque a empresa estava capitalizada. Por outro lado, tivemos um volume de negócios menor do que estávamos preparados para fazer, da ordem de R$ 380 milhões. Assim, os negócios ficaram reduzidos a quase 40% no total do segmento. Mantivemos o mar-ket share, mas com volumes bem menores. O tamanho do mercado de armazenagem caiu na ordem de 30% a 40%, tanto no mercado interno como no externo. O ano de 2008 foi muito importante para a companhia, pois foi o momento da retomada. A Kepler passou por aquela crise toda entre 2006 e 2007, mas mesmo assim conseguiu a reestruturação, que foi muito bem vista pelo mercado.

Empresas e Negócios - Como se deu o processo de reestruturação financeira da companhia?
Fernandes Filho -
A Kepler estava vindo muito bem até 2004, com volume de demanda surpreendente. A empresa achou que esse bom momento duraria por mais tempo, então decidiu ampliar a capacidade de produção, dobrando a capacidade de 50 mil toneladas de aço por ano para 100 mil ao instalar a planta em Campo Grande. Optamos por fazer no Mato Grosso do Sul em função dos incentivos fiscais e do crescimento da agricultura na região Centro-Oeste. Só que essa visão não foi confirmada. Em 2004, quando a planta ficou pronta, já estava instalado um processo de crise, provocado pelos preços das commodities, pelo câmbio e pela seca. Exatamente no momento em que a fábrica ficou pronta, a demanda se reduziu bastante, e a Kepler, que se endividou para fazer a nova unidade, começou a ter problemas ao acreditar que a crise seria passageira e optar por continuar produzindo assim mesmo.

Empresas & Negócios - Qual o valor total da dívida?
Fernandes Filho -
No final de 2006, a situação estava insustentável. A reestruturação foi da ordem de R$ 400 milhões e ainda necessitando de capital de giro, totalizando R$ 500 milhões. O que aconteceu é que a gente conseguiu um processo de renegociação com todos os credores. Os acionistas também compareceram. Mesmo equacionada a dívida, precisávamos ter certeza como seria a retomada e felizmente o processo foi concluído. Grande parte dos credores converteu uma parcela da dívida em capital. Os acionistas também puseram dinheiro novo para equacionar os problemas com os fornecedores e gerar o capital de giro, e a companhia deslanchou. A dívida que ficou para longo prazo teve custo mais baixo. Termina agora a carência de uma parte da dívida e a outra começa a ser paga no final do ano e tem 13 anos para ser quitada. Com o endividamento solucionado, a empresa se capitalizou e passou a ter crédito. Hoje temos um débito líquido de R$ 80 milhões e bruto de R$ 150 milhões, com disponibilidade de recursos que nos leva a essa renda líquida baixa.

Empresas e Negócios - Como está estabelecida a parte societária?
Fernandes Filho -
Antes da crise a companhia tinha 97% do capital nas mãos de quatro acionistas, Previ, Banco do Brasil Investimentos (BBi), Serpres e Aerus. E 3% de free float. Depois da reestruturação, houve uma grande participação do aumento de capital e hoje temos BBi com 17%, Previ com 17,5%, acionista pessoa física com 10%, e o resto está no mercado, com um free float de 55%. Temos uma nova composição do conselho, sete membros, sendo que quatro são independentes, sem vínculo com acionistas, são profissionais de mercado. Mudamos toda a composição da diretoria.

Empresas e Negócios – De que forma ocorreu o processo de especialização das plantas?
Fernandes Filho -
Em função da nova realidade de mercado, fizemos um projeto e concluímos que o ideal é ter uma especialização das plantas. Transferimos para Campo Grande toda a linha de secadores e com isso vamos ganhar produtividade. Panambi fica dedicada a silos, máquina de limpeza e transportadores. Com isso, conseguimos ter duas plantas modernas, pois à medida que nos especializamos, temos ganhos operacionais, tanto no quesito processo quanto no tempo. Os investimentos para as alterações, de desmontar equipamentos e adaptar as plantas, foi de  R$ 10 milhões para as duas unidades.

Empresas e Negócios - Como estão as exportações nesse momento em que o dólar se encontra em baixa?
Fernandes Filho -
Com a crise, houve uma queda nas exportações entre 30% e 40%. A receita apurada pela Camex, acumulada até setembro de 2009, foi de R$ 27,5 milhões, enquanto em 2008, no mesmo período, foi de R$ 80,5 milhões. No entanto, na crise acabamos levando alguma vantagem no câmbio, no último trimestre de 2008. Por outro lado, tivemos o inverso nas questões das proteções cambiais e das operações derivativas. Estamos tentando compensar esse problema fazendo a importação de aço, como já vínhamos fazendo em 2008 e, enquanto tiver essa janela, temos como propósito continuar fazendo, porque temos que achar saídas. Em 2010, vamos tentar compensar a sazonalidade, expandindo mercado para o Hemisfério Norte. Também visamos a caminhar na direção da África, avaliando mercados onde tem grande volume de grãos. Estamos fazendo sondagens, pela Europa, Oriente Médio, prospectando mercados e buscando parcerias importantes. Na África, selecionamos alguns países-chave e também no Leste Europeu, pela perspectiva de crescimento agrícola.

Empresas e Negócios - Quais as expectativas para 2010?
Fernandes Filho -
Estamos bastante confiantes, achamos que em função da realidade de contenção de investimentos, da crise em 2009, os produtores, as traddings e as cooperativas devem voltar a investir, especialmente pelo volume de safra que desponta para 2010. Falta espaço para armazenagem e com a expectativa de safra recorde estamos confiantes. Aproveitamos o ano mais reduzido de demanda em 2009, para nos prepararmos para um volume maior nesse ano. Está tudo pronto para obtermos produtividade melhor na plantas de Campo Grande e Panambi, em função da especialização dessas unidades, e atender aos clientes num prazo menor.



http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=18277