MERCADO LIVRE

terça-feira, 18 de maio de 2010

EU SOU BRASILEIROOOOOO COM MUITO ORGULHOOOOO COM MUITO AMORRRRRRRRRR

  1. Brasil está pronto para evitar contágio europeu, diz Meirelles


    O Globo - 14 horas atrás
    "O Brasil está bem preparado para o caso de a situação na Europa ficar pior", ... A economia brasileira tem cada vez mais diminuído sua dependência das ...
    Meirelles: não há risco de expansão de empréstimos gerar bolha de ...- Estadão
    Meirelles diz que Brasil está preparado para piora na Europa- EFE
    Meirelles: expectativas para inflação estão estáveis- Estadão
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    O Globo
  2. Lupi garante que economia segue aquecida no segundo trimestre


    O Globo - 17 horas atrás
    E não se deve esquecer que a economia está em processo de recuperação após o buraco de 2009. ... "O Brasil ainda tem anos e mais anos para crescer. ...
    Mercado formal- Exame
    Lupi: maio pode ter criação de até 280 mil vagas formais- Estadão
    TAMANHO DA LETRA- Correio Braziliense
    Tribuna do Norte - Natal - Portogente
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    Portal MS - Notícias
  3. Economia brasileira deve crescer 6% este ano avalia Standard & Poor's


    Estadão - 15 horas atrás
    RIO - A economia brasileira deve crescer 6% este ano e 4,7% no ano que vem, segundo a avaliação da presidente da Standard & Poor's Brasil, Regina Nunes. ...
  4. Brasil é polo de investimentos externos, diz FHC


    O Globo - 17 horas atrás
    SÃO PAULO - O Brasil se tornou um polo de atração de investimentos. ... fortaleceu o mercado financeiro nacional e impulsiona o crescimento da economia. ...
  5. Economia e Negócios Receita libera nesta segunda (17) consulta ao ...


    O Repórter - 20 horas atrás
    Brasília - A Receita Federal do Brasil abre nesta segunda-feira (17), consulta ao lote residual do Imposto de Renda Pessoa Física 2006, ano-calendário 2005. ...
  6. UE e Mercosul retomam negociações


    Estadão - 1 hora atrás
    A iniciativa é vista com ceticismo pelo Brasil, já que um grupo de sete países europeus, ... destacando o potencial positivo para a economia europeia. ...
    União Europeia e Mercosul já começam a barganhar por acordo- Suinocultura Industrial
    UE e Mercosul retomam negociações para acordo de associação comercial- Zero Hora
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    Midiacon
  7. Mercado projeta expansão mais vigorosa da economia: 6,30%


    Portal Nacional de Seguros - 7 horas atrás
    ... pela nona semana seguida, a projeção de crescimento da economia neste ano. ... As informações são da Agência Brasil. Em relação ao investimento ...
  8. CNI espera crescimento de 6% no PIB de 2010


    O Globo - 19 horas atrás
    ... espera crescimento de 6% para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. ... "A economia brasileira iniciou 2010 em forte expansão", diz a entidade no ...
    CNI projeta crescimento de 6% no PIB deste ano- Revista Portos e Navios
    Indústria puxa o PIB Renda maior e expansão do consumo levam a CNI ...- Correio Braziliense
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KEPL3 - Nova subida forte poderá ocorrer. Olho no book !!!

A retomada das encomendas das cooperativas, tradings e grandes produtores rurais que haviam sido congeladas em 2009 permitiu à Kepler Weber, fabricante de silos e equipamentos de armazenagem de grãos, iniciar um processo de recomposição de preços e fechar o primeiro trimestre com alta de 143% na receita líquida consolidada em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 74,7 milhões. Ao mesmo tempo, o prejuízo diminuiu de R$ 7,2 milhões para R$ 2,2 milhões.
Desde 2005, a empresa fecha os primeiros três meses no vermelho. No entanto, conseguiu agora um lucro operacional antes do resultado financeiro de R$ 3,1 milhões, depois de uma série de prejuízos.
De acordo com o diretor-presidente da empresa, Anastácio Fernandes Filho, com o tombo do mercado em 2009, a empresa foi obrigada a reduzir preços. Agora o realinhamento está sendo acompanhado pelo aumento dos custos das matérias-primas, em especial os aços planos, e a volta aos patamares pré-crise deve ocorrer ainda no fim do primeiro semestre, explicou o executivo.
De janeiro a março, a margem bruta (receita líquida menos custos de produção) da empresa ficou em 18,3%, abaixo dos 22,2% do mesmo período do ano passado, mas já bem acima dos 12,6% registrados no acumulado de 2009. E, mesmo com a queda na comparação trimestral, o desempenho foi favorecido pelo maior volume de negócios nos mercados interno e externo.
No Brasil, as vendas brutas subiram 145%, para R$ 70,2 milhões, enquanto as exportações avançaram 128%, para R$ 16,6 milhões.
"Com a expectativa de uma safra recorde de quase 146 milhões de toneladas neste ano, os clientes voltaram às compras para evitar problemas na próxima colheita", disse Fernandes Filho.
Segundo ele, o desempenho positivo vem se mantendo no segundo trimestre e a carteira de encomendas está mais de 50% acima da existente no mesmo período de 2009. No primeiro trimestre, o lucro antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações (lajida) da Kepler, um indicador não contábil de desempenho operacional, somou R$ 6,7 milhões positivos, ante R$ 3,2 milhões negativos de janeiro a março do ano passado.

TOYB4 - Anotem o que venho falando. Esta empresa fará a minha aposentadoria.

18 de maio de 2010, às 00h06min

Empreendedores profissionais: quem são e o que querem?

Esses profissionais mudam de vida e aceitam gerir um negócio - que não é deles - tendo o desafio como principal estímulo

Tamanho do texto:
Por Camila F. de Mendonça, InfoMoney

Para quem acompanha de longe o mundo corporativo, deixar um cargo de alta gerência em uma grande empresa para assumir outra, em processo de falência, parece loucura. Porém, para Lourival Kiçula não foi tão difícil sair da presidência da Sanyo do Brasil, em 1998, para assumir a Tec Toy, que estava em concordata. Ele não sabia, mas naquele momento tornava-se um empreendedor profissional.

“Esse profissional escolhe sair do mundo corporativo para tomar a frente de uma empresa, não como dono, mas como gestor”, afirma Flavia Gisela Wahnfried, líder da prática de Executive Search da Piccini & Fumis Consulting and Management. O que parece ser um perfil de líder padrão, porém, se diferencia pelos motivos e forma como assume o negócio. “O empreendedor profissional é aquele que sai do mundo corporativo quando o desejo por desafio é maior que o oferecido na empresa onde ele trabalha”, explica.

Foi o desafio que fez Kiçula, hoje presidente da Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos), sair da empresa onde trabalhou durante oito anos, e mantinha uma carreira sólida, para gerir uma outra em condições não tão estáveis assim. Em 1998, a Sanyo estava em processo de mudanças. Querendo sair da rotina que ele se impôs ao longo dos anos, Kiçula aproveitou o momento e saiu. “Eu não queria zona de conforto”, afirmou.

Foco: desafio

Quando se desligou da empresa, Kiçula recebeu quatro propostas para assumir cargos de gestão. Das quatro, a Tec Toy apresentava o pior quadro. Mas foi o que ele escolheu. “O que me encantou era justamente o desafio.


Concordata em andamento é uma loucura, mas eu confiava na empresa e no produto”, explica, pontuando que contou com a total confiança dos acionistas da empresa para atuar da forma que achava correta. “Como ninguém faz nada sozinho, eu formei uma equipe de primeira, que eu confiava”.


Essa confiança na empresa, no negócio, na equipe e em si mesmo revelam mais um traço do empreendedor profissional. “De maneira geral, o empreendedor profissional tem uma experiência consolidada em grandes empresas e utiliza os conhecimentos que adquiriu para aplicar em produtos e negócios que confia”, explica Flavia.

Mas então por que não abrir o próprio negócio? Para a especialista, esse é mais um ponto que diferencia os empreendedores profissionais. “Os empreendedores profissionais não abrem o próprio negócio porque o que interessa para eles é justamente o processo de gerir uma empresa em formação”, diz. Além disso, ela cita que muitos simplesmente não tiveram uma grande ideia a ponto de abrir uma empresa. “Ou mesmo porque ficaram confusos com tantas opções”, considera Flavia. “ Ele quer entrar no grande momento do negócio, que é fazer ele ter sucesso”.

Kiçula teve sucesso. Conseguiu recuperar a Tec Toy e deixou a empresa há quatro anos em boas condições para continuar no mercado. “Só pela satisfação de tirar a empresa da concordata fez a experiência valer a pena”, pontua.

Insatisfação é peça-chave

Como Kiçula, muitos outros profissionais experientes no mercado ficam insatisfeitos com a situação do ambiente onde atuam, assim como são muitos os que permanecem nessa situação por não vislumbrarem alternativas.



Kiçula soube o momento certo de mudar o rumo da carreira. Mas esse ponto não é igual para todos. “O momento certo é o de cada um, mas geralmente ocorre quando há maturidade profissional”, explica Flavia.


Ela ressalta que as motivações para que um profissional se torne um empreendedor profissional são pessoais. Além da insatisfação no trabalho, eles também buscam, nesse novo rumo da carreira, mais espaço para atuar e mais estímulo para criar. Mas a mudança, mesmo que atraente, não é fácil. Para tanto, é preciso maturidade emocional, uma vez que cenários que envolvam instabilidade geram questionamentos por parte da família.

Não foi o que aconteceu com o presidente da Eletros. A esposa e os sete filhos apoiaram a decisão. A família de Kiçula não duvidou que a empreitada não daria certo - nem ele mesmo. “Em nenhum momento eu questionei a minha decisão”.

Empreendedor profissional no mercado

Para Flavia, a diferença entre o empreendedor tradicional e o profissional é clara. Enquanto o tradicional não está envolvido no negócio total da empresa, o empreendedor profissional acompanha cada passo do processo de crescimento. “Ele tem uma atuação mais ampla e com mais desafios”, completa.



Porém, no mercado, essa diferença ainda não está clara. “O que percebemos é que os empreendedores tradicionais não conhecem o perfil do empreendedor profissional. Isso ainda está se difundindo no mercado”, afirma Flavia.

Segundo ela, aqueles que abrem um negócio chamam profissionais de confiança para ajudá-los a gerir. Se ele não restringir a atuação desse profissional, ele contratou um empreendedor profissional mesmo sem conhecer essa denominação. “A demanda por esse perfil, existe. Quem está abrindo um negócio quer um empreendedor qualificado para ajudá-lo. Mas é preciso explorar o potencial desse perfil, para que ele seja um empreendedor profissional”, explica Flavia. "O mercado ainda não está preparado".

TOYB4 - Anotem o que venho falando. Esta empresa fará a minha aposentadoria.

18 de maio de 2010, às 00h06min

Empreendedores profissionais: quem são e o que querem?

Esses profissionais mudam de vida e aceitam gerir um negócio - que não é deles - tendo o desafio como principal estímulo

Tamanho do texto:
Por Camila F. de Mendonça, InfoMoney
 
Para quem acompanha de longe o mundo corporativo, deixar um cargo de alta gerência em uma grande empresa para assumir outra, em processo de falência, parece loucura. Porém, para Lourival Kiçula não foi tão difícil sair da presidência da Sanyo do Brasil, em 1998, para assumir a Tec Toy, que estava em concordata. Ele não sabia, mas naquele momento tornava-se um empreendedor profissional.

“Esse profissional escolhe sair do mundo corporativo para tomar a frente de uma empresa, não como dono, mas como gestor”, afirma Flavia Gisela Wahnfried, líder da prática de Executive Search da Piccini & Fumis Consulting and Management. O que parece ser um perfil de líder padrão, porém, se diferencia pelos motivos e forma como assume o negócio. “O empreendedor profissional é aquele que sai do mundo corporativo quando o desejo por desafio é maior que o oferecido na empresa onde ele trabalha”, explica.

Foi o desafio que fez Kiçula, hoje presidente da Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos), sair da empresa onde trabalhou durante oito anos, e mantinha uma carreira sólida, para gerir uma outra em condições não tão estáveis assim. Em 1998, a Sanyo estava em processo de mudanças. Querendo sair da rotina que ele se impôs ao longo dos anos, Kiçula aproveitou o momento e saiu. “Eu não queria zona de conforto”, afirmou.

Foco: desafio

Quando se desligou da empresa, Kiçula recebeu quatro propostas para assumir cargos de gestão. Das quatro, a Tec Toy apresentava o pior quadro. Mas foi o que ele escolheu. “O que me encantou era justamente o desafio.


Concordata em andamento é uma loucura, mas eu confiava na empresa e no produto”, explica, pontuando que contou com a total confiança dos acionistas da empresa para atuar da forma que achava correta. “Como ninguém faz nada sozinho, eu formei uma equipe de primeira, que eu confiava”.


Essa confiança na empresa, no negócio, na equipe e em si mesmo revelam mais um traço do empreendedor profissional. “De maneira geral, o empreendedor profissional tem uma experiência consolidada em grandes empresas e utiliza os conhecimentos que adquiriu para aplicar em produtos e negócios que confia”, explica Flavia.

Mas então por que não abrir o próprio negócio? Para a especialista, esse é mais um ponto que diferencia os empreendedores profissionais. “Os empreendedores profissionais não abrem o próprio negócio porque o que interessa para eles é justamente o processo de gerir uma empresa em formação”, diz. Além disso, ela cita que muitos simplesmente não tiveram uma grande ideia a ponto de abrir uma empresa. “Ou mesmo porque ficaram confusos com tantas opções”, considera Flavia. “ Ele quer entrar no grande momento do negócio, que é fazer ele ter sucesso”.

Kiçula teve sucesso. Conseguiu recuperar a Tec Toy e deixou a empresa há quatro anos em boas condições para continuar no mercado. “Só pela satisfação de tirar a empresa da concordata fez a experiência valer a pena”, pontua.

Insatisfação é peça-chave

Como Kiçula, muitos outros profissionais experientes no mercado ficam insatisfeitos com a situação do ambiente onde atuam, assim como são muitos os que permanecem nessa situação por não vislumbrarem alternativas.



Kiçula soube o momento certo de mudar o rumo da carreira. Mas esse ponto não é igual para todos. “O momento certo é o de cada um, mas geralmente ocorre quando há maturidade profissional”, explica Flavia.


Ela ressalta que as motivações para que um profissional se torne um empreendedor profissional são pessoais. Além da insatisfação no trabalho, eles também buscam, nesse novo rumo da carreira, mais espaço para atuar e mais estímulo para criar. Mas a mudança, mesmo que atraente, não é fácil. Para tanto, é preciso maturidade emocional, uma vez que cenários que envolvam instabilidade geram questionamentos por parte da família.

Não foi o que aconteceu com o presidente da Eletros. A esposa e os sete filhos apoiaram a decisão. A família de Kiçula não duvidou que a empreitada não daria certo - nem ele mesmo. “Em nenhum momento eu questionei a minha decisão”.

Empreendedor profissional no mercado

Para Flavia, a diferença entre o empreendedor tradicional e o profissional é clara. Enquanto o tradicional não está envolvido no negócio total da empresa, o empreendedor profissional acompanha cada passo do processo de crescimento. “Ele tem uma atuação mais ampla e com mais desafios”, completa.



Porém, no mercado, essa diferença ainda não está clara. “O que percebemos é que os empreendedores tradicionais não conhecem o perfil do empreendedor profissional. Isso ainda está se difundindo no mercado”, afirma Flavia.

Segundo ela, aqueles que abrem um negócio chamam profissionais de confiança para ajudá-los a gerir. Se ele não restringir a atuação desse profissional, ele contratou um empreendedor profissional mesmo sem conhecer essa denominação. “A demanda por esse perfil, existe. Quem está abrindo um negócio quer um empreendedor qualificado para ajudá-lo. Mas é preciso explorar o potencial desse perfil, para que ele seja um empreendedor profissional”, explica Flavia. "O mercado ainda não está preparado".
 

AGEN11 - Pra quem ainda não leu.

13/05/2010 - 21:05
Registro do BDR da Agrenco só pode ser anulado em fevereiro de 2011


O cancelamento de registro de companhia aberta da Agrenco Limited irá ocorrer somente 12 meses após a suspensão das negociações das ações. Isso significa que, se a companhia não regularizar as pendências até o dia 11 de fevereiro de 2011, os investidores do papel terão um grande problema nas mãos. O alerta, dado na reportagem desta quarta-feira do MONITOR MERCANTIL, não especificava o prazo final.
Elvis Mattar, sócio do escritório Navarro Advogados, esclarece que a questão do prazo para o pedido de reversão da suspensão funciona da seguinte forma: após a comunicação da suspensão por parte da SEP, o emissor pode pedir a revisão da mesma. A Superintendência de Relações com Empresas (SEP) tem 15 dias úteis para análise deste pedido. Não havendo resposta, implica deferimento automático do pedido de reversão, caso responda, com exigências, o contribuinte tem trinta dias úteis para cumprir estas exigências. Se as mesmas não forem cumpridas, fica cancelado o pedido de reversão.
Apesar de o prazo de sobrevida das ações ser até fevereiro do próximo ano, o volume de pendências que precisam ser resolvidas é elevado. A companhia precisa divulgar os resultados referentes ao segundo, terceiro e quarto trimestre do ano passado para não ter seu registro será cancelado.
A negociação dos papéis da companhia foi suspensa em 11 de fevereiro deste ano pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Assim, os detentores da AGEN11 estão impedidos de negociarem os papéis da empresa até que os balanços atrasados sejam entregues. Em comunicado, datado do dia 12 de maio, a Agrenco informou que encaminhou à KPMG, a versão final das Notas Explicativas às Informações Trimestrais de 30/6/20008.
"A companhia enviou o Relatório de Revisão em versão definitiva em 10/5/2010, e assim que este tiver retornado da KPMG o tornará público", diz o documento. Logo após a entrega dos documentos referentes ao balanço do segundo trimestre de 2008, a companhia seguirá correndo contra o tempo para entregar os resultados auditados do terceiro e quarto trimestres do ano passado. Somente após a regularização é que as BDRs poderão retornar à negociação no mercado.

TELB4

Anatel anuncia venda de frequências para internet

18 de maio de 2010 | 0h 00


Gerusa Marques - O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) fará, até o fim deste ano, três licitações de licenças para a prestação de serviços de banda larga sem fio no País. Segundo o cronograma anunciado pelo conselheiro Jarbas Valente, os leilões ocorrerão de agosto a novembro.
São licenças de terceira geração da telefonia celular (3G) e de banda larga sem fio, para atender tanto os grandes centros como a zona rural.
A primeira licença, de telefonia celular 3G na chamada Banda H, deverá ser leiloada em agosto. A previsão do conselheiro é de que a área técnica da Anatel encaminhará a proposta de edital ao conselho diretor até o fim do mês e, com isso, o edital poderá ser lançado no final de junho. Pela proposta, só poderão participar desta licitação empresas que ainda não estão atuando no mercado.
O segundo leilão será da frequência de 3,5 gigahertz (GHz), que deverá ser utilizada com a tecnologia de banda larga sem fio WiMax. Segundo Valente, em junho, o conselho diretor da Anatel deverá colocar em consulta pública a proposta de regras desta licitação. Ele estima que serão necessários cerca de quatro meses para a aprovação final e lançamento do edital. Com isso, o leilão deverá ocorrerá no fim de novembro.
Essa licitação chegou a ser iniciada em 2006, mas foi suspensa pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que encontrou sobrepreço nas licenças. Desde então, a Anatel está refazendo as regras da licitação.
Por fim, a agência reguladora deverá leiloar também a frequência de 450 megahertz (MHz) que servirá para a banda larga rural. As frequências de 450 MHz e de 3,5 GHz estão entre as prioridades traçadas pelo governo para a Anatel no Plano Nacional de Banda Larga.