MERCADO LIVRE

domingo, 25 de janeiro de 2009

arcz6 - Olho nela sempre. Vejo como excelente oportunidade para o médio e longo prazo.

Rating em risco

Após a reação negativa do mercado à compra de 28,03% das ações da Aracruz ( ARCZ6 ) pela VCP ( VCPA4 ), as duas empresas voltam ao foco. Com a operação, a agência de classificação de risco Standard & Poor's colocou as notas "BB" da VCP em perspectiva negativa e o rating "brAAA" da Aracruz em creditwatch positivo.

TPIS3, abaixo de 1,30 , está em excelente ponto de entrada para o médio prazo, olho nela!!!

O resultado do leilão de concessão das rodovias paulistas, realizado em outubro, corre o risco de sofrer mais um revés. Na semana passada, as empresas BRVias e Ecorodovias entraram com recursos na Agência Reguladora de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) contestando a decisão de habilitação e inabilitação das propostas, anunciada no dia 6 de janeiro no Diário Oficial do Estado.
Das cinco vencedoras (BRVias, OAS, Odebrecht, Triunfo Participações e Investimentos e Brasinfra), apenas a BRVias foi reprovada no processo de homologação. Segundo a Artesp, o consórcio, formado por empresas do Grupo Gol, não atendeu aos requisitos do edital e não apresentou uma carta de financiamento exigida pelas regras. Com isso, praticamente perdeu a concessão da Rodovia Marechal Rondon Oeste.

Em meados de dezembro, reportagem do Estado mostrou a dificuldade da Comissão de Processamento e Julgamento das Propostas, sob comando da Artesp, de habilitar as empresas vencedoras do leilão. Um dos principais problemas seria a ausência de cartas de créditos nas propostas de Triunfo, Brasinfra e BRVias.

No recurso apresentado agora, o consórcio da Gol justifica que em seu Plano de Negócios considerou apenas dinheiro próprio e empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A pedido do governador José Serra (PSDB), antes do leilão, a instituição se comprometeu a financiar o programa de concessão.

Portanto, a carta que a Artesp exigia já teria sido entregue ao governo do Estado, alega a empresa. Além disso, conforme o recurso, o BNDES não apresenta carta para nenhum licitante. Exemplo disso é que todas as outras empresas habilitadas não apresentaram carta do BNDES, apesar de considerar financiamento do banco, diz o documento. Elas apenas entregaram uma carta de outras instituições comerciais afirmando que vão estruturar o empréstimo com o BNDES. Esse tipo de carta, diz a empresa, ela também tinha.

A BRVias não só entrou com recurso de defesa, como também atacou duas outras propostas habilitadas. Uma delas é a da Brasinfra, consórcio formado por Cibe (Bertin e Equipav), Ascendi e Leão & Leão, que venceu o trecho leste da Marechal Rondon. Neste lote a BRVias ficou em segundo lugar.

Nesse caso, a empresa faz uma série de questionamentos. Um deles é que o grupo técnico de avaliação das propostas teria identificado a ausência de, pelo menos, três cartas: de exequibilidade (que atesta a capacidade dos acionistas), viabilidade do projeto e de financiamento. Durante a diligência, a empresa apresentou os documentos, com exceção da carta de exequibilidade, porque a comissão não teria pedido.

Além disso, o recurso da BRVias argumenta que os documentos exigidos não poderiam ser incluídos após a abertura dos envelopes. Consultada, a Brasinfra afirmou que vai aguardar a publicação no Diário Oficial para falar sobre o assunto.

A proposta da Triunfo, que venceu a concessão da Rodovia Ayrton Senna-Carvalho Pinto, também foi questionada, tanto pela BRVias como pela Ecorodovias, a segunda colocada no lote. No primeiro caso, o recurso aponta para um parágrafo da carta de exequibilidade e viabilidade dada pelo Banco Votorantim, em que a instituição diz que "a análise se amparou em informações prestadas pela Triunfo, não respondendo o banco por qualquer informação que não seja exata ou completa".

Já a Ecorodovias questiona, entre outros pontos, a inclusão de documentos depois do prazo. A Triunfo disse que só fará alguma declaração depois de conhecer o teor do recurso.

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TCSL4 - Olho no book e em breve vai buscar os R$ 4,00

Decisão da CVM traz novas incertezas à TIM Brasil

23 de Janeiro de 2009 | 18:47


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Por Taís Fuoco

SÃO PAULO (Reuters) - A decisão da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) de obrigar uma oferta pública pelas ações ordinárias da TIM joga dúvidas sobre o futuro da companhia e envolve todo o setor de telefonia celular brasileiro, já que pode afetar, indiretamente, a Vivo, maior operadora do país.

A TIM já enfrentou dificuldades nos primeiros trimestres de 2008 e acabou por perder o posto de segunda colocada no mercado em setembro, diante da agressividade da Claro. A companhia italiana promoveu mudanças em sua diretoria e começou 2009 com um novo presidente, o italiano Luca Luciani, que substitui o brasileiro Mario Cesar Pereira de Araujo.

A avaliação da CVM, divulgada nesta sexta-feira, leva em conta o fato de que o consórcio Telco, que assumiu a holding Olimpia em abril de 2007, passou a deter 24,5 por cento da Telecom Italia. A autarquia avaliou que a transação caracteriza controle indireto da Telco na TIM e, por isso, determinou uma oferta pública pelos papéis com direito a voto em circulação.

A Telco tem 10 dias úteis para recorrer ao colegiado da CVM. Analistas acreditam que o consórcio entrará com o recurso e que uma possível oferta pública possa levar até anos para acontecer.

A demora da CVM traz alguns questionamentos à decisão.

"Qual o preço justo para as ações da TIM, quase dois anos depois? E quem são os minoritários elegíveis para essa oferta?", pergunta a analista Jacqueline Lison, do Banco Fator.

As questões, na sua avaliação, podem causar "alguma controvérsia", já que os minoritários de dois anos atrás talvez não tenham mais os papéis hoje. Os acionistas atuais, por sua vez, já devem ter adquirido o papel após o consórcio Telco entrar no controle. "O mercado também mudou", pondera.

As dúvidas são compartilhadas pela analista Vera Rossi, do Morgan Stanley. "Se a oferta pública acontecer, qual deve ser o preço?", questiona em um relatório.

A analista do Fator fez cálculos com base no valor de mercado da TIM na época e sua participação no grupo Telecom Italia naquele momento. Pelas suas contas, a ação ON da TIM valeria 13,16 reais, o que gera um tag along de 10,53 reais.

"Se a oferta pública tivesse sido disparada na época, em abril de 2007, nem haveria prêmio porque a ON da TIM era cotada a 11,60 reais", lembrou Jacqueline. Além disso, ela pondera que o mercado de capitais é hoje completamente diferente do de dois anos atrás.

Os papéis com direito a voto da companhia fecharam em alta de quase 30 por cento na Bovespa. A TIM tem algo como 150 milhões de ordinárias no mercado, o que, ao preço desta sessão, levariam a OPA a pouco mais de 1 bilhão de reais.

PARA CVM, TELCO EXERCE CONTROLE DE FATO

O superintendente de registro de valores mobiliários da CVM, Felipe Claret, explicou à Reuters que, desde a compra da holding Olimpia pelo consórcio Telco em 2007, a autarquia iniciou o processo para analisar a operação.

"Foram pilhas e pilhas de papéis que recebemos dos minoritários, seus advogados, pareceres que eles encomendaram a especialistas. Foi uma decisão muito difícil e, por isso, demorou tanto", afirmou.

Após a análise, a superintendência chegou à conclusão de que "a sociedade Olimpia exercia poder de controle de fato" da Telecom Italia e da TIM e, por isso, a transação exige a oferta pelos papéis em circulação no Brasil.

A Telefónica, maior acionista do consórcio Telco, não se pronunciou sobre a decisão até o final da tarde desta sexta-feira na Espanha ou mesmo no Brasil. Uma fonte ouvida pela Reuters de Milão disse que a Telco estaria inclinada a entrar com recurso.

Caso acate a decisão, a Telco deve lançar o edital da oferta pública em 30 dias, explicou Claret.

REFLEXO NA VIVO

As ações da Portugal Telecom também subiram fortemente nesta sexta-feira, diante da expectativa de investidores de que a OPA faça com que as sócias da Vivo revejam a atual estrutura de controle --em que Portugal Telecom e Telefónica dividem o capital em partes iguais.

Caso a Telefónica amplie sua participação na TIM, poderá ter de optar por rever sua participação na Vivo, já que isso poderia levantar questões concorrenciais. A Vivo é a maior operadora do Brasil em número de clientes e a TIM, a terceira.

Quando deu seu aval ao negócio da venda da Olimpia, o órgão regulador brasileiro Anatel determinou um conjunto de 28 restrições para que TIM e Vivo mantivessem operações totalmente independentes no Brasil.

A Anatel vai aguardar informações da parte interessada antes de fazer qualquer pronunciamento sobre a decisão da CVM, segundo sua assessoria de imprensa. Procurada, a subsidiária brasileira da Portugal Telecom também não quis se manifestar.

(Edição de Daniela Machado)

BEEF3 - UM TESOURO NA BOLSA

Negócios | 22/01/2009 | 08h10min
Minerva aprova empréstimo de US$ 25 milhões com Deutsche Bank
Frigorífico ainda conseguiu contratação com o BNDES e o Banco da Amazônia

O Conselho de Administração do frigorífico Minerva aprovou, em reunião realizada nessa quarta, dia 21, a contratação de uma linha de crédito de US$ 25 milhões com o Deutsche Bank. A operação é decorrente da venda de recebíveis da empresa.

A empresa já anunciou outras operações de empréstimo recentemente. No último dia 9, aprovou a contratação de financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no valor total de R$ 121,859 milhões.

No dia 12, o Banco da Amazônia concedeu R$ 38,9 milhões.