MERCADO LIVRE

sábado, 14 de março de 2009

IGBR3 - YES YES YES - CANSEI DE AVISAR - OLHO NELA

O plano G de Staub


A Gradiente já usou um abecedário em suas tentativas de recuperação. Agora, com R$ 400 milhões do BNDES, promete voltar à ativa com uma nova empresaADRIANA MATTOS e JOSÉ SERGIO OSSE, de MANAUS

NADA NA FÁBRICA DA GRADIENTE EM Manaus lembra a atual crise financeira da empresa – a maior em seus 45 anos de história. Por fora, as suas estruturas indicam que há um cuidado permanente no local. A grama está aparada, o jardim encontra-se em bom estado de conservação e os pátios estão limpos. Essa imagem, no entanto, contrasta com o que se vê no interior dos edifícios: máquinas paradas, funcionários sem atividade, um silêncio sepulcral. Longe dali, emsilêncio sepulcral. Longe dali, em viagens entre São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro, Eugênio Staub, fundador da Gradiente, costura os detalhes finais de um plano para salvar a companhia – plano esse que passa, necessariamente, pela injeção imediata de R$ 400 milhões por parte do BNDES. O primeiro passo foi dado na sexta-feira 6, quando a Suframa autorizou o início de operações da Companhia Brasileira de Tecnologia Digital, CBTD, na Zona Franca de Manaus. A empresa está registrada no nome de quatro pessoas, sendo dois deles integrantes da família, e ligados diretamente a Staub. Parte do dinheiro do BNDES, cerca de R$ 100 milhões, é necessária para colocar em funcionamento a sua nova empresa, apurou a DINHEIRO. Os demais R$ 300 milhões podem ser liberados pelo banco diretamente para o bolso dos credores.
ALIADOS
Os funcionários que protestavam em janeiro agora apoiam o plano de Staub
Trata-se de mais uma tentativa de salvação de uma empresa envolvida em sucessivas crises há mais de duas décadas. Já houve os planos A, B, C, etc. Neste plano G, a CBTD informou à Suframa que começa a operar em abril. Pode ser, mas antes Staub precisa desatar um nó de seu plano de recuperação. Segundo o acordo com o BNDES, os R$ 300 milhões serão pagos pela Gradiente num prazo de dez anos e com Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) de 2,5% ao ano. No entanto, em caso de inadimplência da empresa, os credores terão de arcar com a conta em função de uma carta de fiança a ser assinada por eles. Ou seja, de credores podem passar a devedores. Vinte e três credores respondem por 90% das dívidas do grupo. Mas 100% teriam de concordar com a medida. Há resistências entre eles, devido ao risco de ficar com o mico nas mãos. Segundo DINHEIRO apurou, o BNDES estaria disposto a estender a mão a Staub nesta hora difícil para o empresário, um dos primeiros homens da indústria a apoiar publicamente a candidatura presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva em 2002. Nos últimos anos, a companhia já obteve dois empréstimos no banco e não há informações de que esteja inadimplente. Em 2005, foram liberados R$ 100 milhões e, no ano seguinte, outros R$ 63 milhões para a compra da Philco. O primeiro financiamento foi pago e, do segundo, ainda faltariam cerca de R$ 20 milhões – que não estão atrasados.
EUGÊNIO STAUB: no acordo com o BNDES os credores da Gradiente podem virar devedores do banco
No projeto desenhado, a Gradiente vai ceder os direitos de uso da marca para a CBTD. Também cederá para a nova empresa equipamentos e eventuais estoques de insumos, além da fábrica em Manaus. O documento encaminhado para a Suframa informa que a nova companhia investirá US$ 31,449 milhões e lista seus acionistas: Ricardo Emilie Staub, Carlos Eduardo Staub Filho, Carlos Eduardo Pitta (diretor do Instituto Genius de Tecnologia, fundado por Eugênio) e Marcelo Canecchio Ribeiro (ex-diretor de operações da Gradiente Telecomunicações). Uma outra versão do plano de salvamento já teria sido abortada. Tratava-se da entrada de um investidor estratégico ao lado do BNDES. Nenhuma das conversas com potenciais parceiros, como a indiana Videocon, evoluiu.
Para viabilizar toda essa operação, a Gradiente costurou um acordo incomum com os seus 500 trabalhadores, avalizado pelo Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas, ligado à CUT, central ligada ao atual governo petista. Os 150 funcionários ativos e os 350 demitidos concordaram em não reclamar seus direitos trabalhistas neste momento. Em contrapartida, os demitidos serão recontratados pela CBTD, se assim quiserem. O atual presidente do sindicato, Valdemir Santana, e outros 13 diretores, são funcionários da Gradiente. Em fevereiro, a empresa já fizera um gesto de boa vontade, ao vender um lote de três mil tevês de plasma à rede varejista Magazine Luiza por R$ 500 mil e repassar o dinheiro para os funcionários. Bandeiras brancas à parte, uma diretora ligada ao sindicato admite, porém, que o jogo pode mudar. Caso a empresa não volte aos trilhos rapidamente, os trabalhadores poderão tomar as rédeas da situação. É um tom diferente do discurso oficial adotado de forma maciça em Manaus. “Se a situação continuar ruim, vamos voltar ao plano original que era criar uma cooperativa de funcionários e ex-funcionários para administrar a empresa”, promete a diretora.

Este comercial foi produzido por um grande amigo da produtora:
Margarida Flores e Filmes.

Vale a pena rever:http://www.youtube.com/watch?v=wpc2VC7OZyQ

Este ano estou investindo no açúcar

Bom dia amigos,

Este ano estou investindo no açúcar e vejo na AGCU3 uma grande oportunidade para o médio e longo prazo, considerando uma nova caminhada a partir de maio. Gosto de me antecipar e aqui algumas matérias que me animam e pra quem desejar estudar.

Como anunciado em primeira mão no Relatório Reservado a Petrobras tem interesse nas relações com a empresa. Alguma notícia interessante poderá ser anunciada em breve, leiam a matéria: Petrobras e BNDES misturam o seu etanol.

http://www.relatorioreservado.com.br/arquivo/2009/pdfs/RR3585.pdf

Boa sorte pra todos.









18/02 - 01:19
Usinas vão produzir mais açúcar
São Paulo, 18 de Fevereiro de 2009 - Com a queda de 30% na produção indiana, o açúcar ostenta preços elevados e retorno 15% maior que o do etanol. No Brasil, maior produtor mundial da commodity, a perspectiva de que as usinas vão produzir muito mais açúcar pode se concretizar, embora restrita a poucos grupos. Além de limitações industriais para mudar o mix de produção, muitas usinas podem ter de priorizar a produção de álcool para negociar mais rápido e fazer caixa. "A retração de crédito vai causar desconforto nos primeiros meses da safra. Isso porque diversas empresas vão liberar seus estoques para levantarem recursos. Tenho a impressão de que neste ano a queda de preços na safra será mais forte", diz Felipe Vicchiato, gerente de Relações com Investidores do grupo São Martinho.
Em um cenário mais açucareiro, a consultoria FCStone prevê que o mix para açúcar avance de 40% para 42,6% no ciclo 2009/10, que começa em maio. Se este cenário se confirmar, a produção de açúcar no Centro-Sul seria de 31 milhões de toneladas, o que significaria um adicional de 4,4 milhões de toneladas. "As novas plantas não têm muita flexibilidade de mudança do mix. Além disso, dos 540 milhões de toneladas de cana que devem ser moídas no próximo ciclo, 80 milhões, ou 15%, serão processadas por usinas exclusivamente alcooleiras", explica Marcos Escobar, consultor da FCStone. Alguns grupos tradicionalmente açucareiros, como a Guarani, vão conseguir elevar o mix de açúcar de 59% para 65%.

Solidez - ACGU3 - R$ 239 MILHÕES de aumento de capital.

Açúcar Guarani anuncia conclusão do aumento de capital no valor de R$ 239 milhões
São Paulo - A Açúcar Guarani S.A. (Bovespa: ACGU3), uma das empresas mais sólidas do setor sucroalcooleiro brasileiro, com cinco unidades industriais no país e uma em Moçambique, na África, informa que completou com sucesso o processo de aumento de capital que totalizou R$ 239 milhões, alcançando o seu objetivo de reforçar o seu balanço patrimonial e sua posição de caixa.
O acionista controlador da Guarani, o grupo francês Tereos, exerceu a totalidade de seus direitos de preferência e passa a deter 69,3% de participação no capital social da Guarani, após o aumento de capital, e o "free float" passa a representar 27,6%, respeitando os limites estabelecidos nas regras do Novo Mercado da Bovespa.
O período de subscrição encerrou-se em 5 de março de 2009. O Conselho de Administração da Companhia reuniu-se em 10 de março de 2009 e ratificou o aumento de capital, em valor superior ao mínimo estabelecido de R$ 188,2 milhões, nos termos do Aviso aos Acionistas, publicado em 2 de fevereiro de 2009.
O aumento de capital resulta na criação, por meio de subscrição privada, de 119.421.029 novas ações ordinárias, nominativa, escriturais e sem valor nominal no valor de emissão de R$ 2,00 por ação.
Perfil da Açúcar Guarani: A Açúcar Guarani é uma das empresas mais sólidas do setor sucroalcooleiro brasileiro. Tem como atividade principal a transformação da cana-de-açúcar em açúcar, etanol e energia. É a terceira maior processadora de cana-de-açúcar e a segunda maior produtora de açúcar do Brasil, além de estar entre as empresas que mais cresceram em produção de etanol nas duas últimas safras, com um processamento de 14,4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na safra 2008/09. A Guarani possui seis unidades industriais, sendo cinco no Brasil, na região Noroeste do Estado de SP, e uma em Moçambique, na África, além de um projeto greenfield no município de Pedranópolis, em SP. A Tereos, acionista controladora da Guarani é uma cooperativa agroindustrial com experiência na produção de açúcar e álcool a partir da beterraba, da cana-de-açúcar e de cereais, na França e no mundo. É a quarta maior produtora de açúcar, de álcool e de produtos à base de amido do mundo. A Guarani acredita na importância de uma atuação positiva nas áreas social e ambiental. www.acucarguarani.com.br/ri

ACGU3 - AUMENTO DE CAPITAL

(BOVESPA: ACGU3) completou com sucesso um aumento de capital de R$ 239 milhões, alcançando o seu objetivo de reforçar o seu balanço patrimonial e sua posição de caixa.O acionista controlador da Guarani, o grupo francês Tereos, exerceu a totalidade de seus direitos de preferência e passa a deter 69,3% de participação no capital social da Guarani, após o aumento, e o free float passa a representar 27,6%, respeitando os limites estabelecidos nas regras do Novo Mercado/CVM.O período de subscrição terminou em 5 de março de 2009. O Conselho de Administração da Companhia reuniu-se em 10 de março de 2009 e ratificou o aumento de capital, em valor superior ao mínimo estabelecido de R$ 188,2 milhões, nos termos do Aviso aos Acionistas, publicado em 2 de fevereiro de 2009.O aumento de capital resulta na criação, por meio de subscrição privada, de 119.421,029 novas ações ordinárias no valor de emissão de R$ 2,00 por ação.Jacyr Costa Filho, diretor-presidente da Companhia declarou: "No difícil cenário de mercado que enfrentamos, o sucesso deste aumento de capital é um sinal claro da confiança de nossos acionistas, em particular da Tereos, no modelo de negócios e perspectivas da Guarani. Vemos como muito positivo o fato do aumento de capital ter atraído novos acionistas para a Companhia. Acreditamos que o reforço do nosso balanço patrimonial e da posição de caixa, assim como o foco nas nossas atividades de produção agrícola e industrial permitirão à Guarani assegurar a sua posição de empresa líder no setor de açúcar e etanol do Brasil".Philippe Duval, presidente da Diretoria da Tereos e membro do Conselho de Administração da Guarani, declarou: "Esta transação reforça o comprometimento da Tereos com a Guarani e estamos satisfeitos pelo seu resultado positivo. A Tereos acredita que no atual cenário, um balanço patrimonial sólido constitui uma forte vantagem competitiva. Além disso, os recursos que nós e os outros acionistas aportamos para a Guarani permitirão que a empresa se fortaleça na atual turbulência do mercado. Estamos convencidos de que a Tereos deve ter uma forte presença no Brasil para que continue a ser um dos maiores atores de açúcar e etanol do mercado mundial". As informações partem da Assessoria de Imprensa do Açúcar Guarani.

ACGU3 - INJEÇÃO DE CAPITAL

Quarta, 4 de Março de 2009, 11h09

Fonte: Reuters News
Empresas
Francesa Tereos injetará quase US$ 80 mi na Açúcar Guarani.

A maior produtora de açúcar da França, a Tereos, disse nesta quarta-feira que vai garantir 63 milhões de euros (US$ 79,68 milhões) para sua unidade brasileira Açúcar Guarani para ajudá-la a superar a crise financeira.
A quantia virá de uma elevação de capital do braço financeiro da Tereos, Berneuil Participations, no qual o Crédit Agricole tem uma participação. Isso vai somar-se aos recursos levantados com uma venda de ações pela Guarani que se encerra no dia 5 de março.
"Esta contribuição vai permitir que sua subsidiária Guarani, que é listada na bolsa de valores de São Paulo, eleve seu capital em um máximo de 100 milhões de euros (US$ 126,5 milhões), reforçando sua estrutura financeira e seu fluxo de caixa", disse a Tereos em comunicado.
A Tereos disse que sua receita aumentou 60%, para 3,8 bilhões de euros no ano fiscal 2007/2008, principalmente devido à compra pela sua unidade Syral de cinco plantas da divisão de alimentos e ingredientes TALFIIE da Tate & Lyle.
Excluindo o efeito da TALFIEE, a receita da Tereos cresceu 11%, acrescentou a empresa. A companhia, uma das maiores produtoras de açúcar e etanol da União Européia, disse que está confiante de que suas atividades internacionais diversificadas poderiam ajudar a empresa no ano fiscal 2008/09, mas não revelou estimativas precisas.

ACGU3 - AÇÚCAR GUARANI

A Açúcar Guarani deverá destinar 65% de seu mix de produção para o açúcar na safra 2009/10, de acordo com afirmação de seu presidente, Jacyr Costa Filho, durante teleconferência com analistas realizada hoje. Os outros 35% serão destinados à produção de etanol. Na atual safra 2008/09 que termina em março, a Guarani destinou 59% da cana para produzir açúcar. Segundo Costa, o aumento do mix para açúcar será para aproveitar o cenário mundial mais positivo para o produto no período.Além do déficit mundial de açúcar que está fazendo com que os preços da commodity permaneçam sustentados, a Guarani também pretende aproveitar a saída da União Europeia do mercado exportador de refinado para preencher este espaço. Na atual safra, 55% da produção da Guarani será de açúcar refinado. Segundo Costa, a Guarani irá exportar refinado para clientes preferenciais da controladora francesa Tereos fora do mercado europeu.Os preços do açúcar refinado (ou branco) permanecem firmes e chegam a estar US$ 100 por tonelada acima do preço de exportação do demerara. Esta diferença é chamada de prêmio do branco. "No nosso plano estimamos um prêmio do branco médio entre US$ 80 a US$ 85 por tonelada durante a próxima safra mas atualmente ele já está em torno de US$ 100", informa Costa.Para expandir sua produção de açúcar, a Guarani está investindo na ampliação na capacidade de produção da Usina São José em 300 mil toneladas. Outra usina, a Andrade, terá sua produção de açúcar maximizada em detrimento do etanol.

SMTO - SÃO MARTINHO

SAFRA DO GRUPO SÃO MARTINHO SUPERA A MARCA DE 12 MILHÕES DE TONELADAS DE CANA PROCESSADAS
Recorde da Usina São Martinho, que moeu mais de 8 milhões de toneladas na safra 08/09, e incremento produtivo trazido pela entrada em operação da Usina Boa Vista contribuíram para o resultado.
O Grupo São Martinho, um dos principais produtores de açúcar e etanol do país, composto por três unidades produtivas, a Usina São Martinho, sediada em Pradópolis (SP), a Usina Iracema, em Iracemápolis (SP), e pela Usina Boa Vista, em Quirinópolis (GO), atingiu na safra 2008/09 a maior moagem de cana de sua história. Foram processadas 12.000.906 toneladas de cana.
O número é 17,5% superior à marca da safra anterior (2007/08), quando a moagem obtida pela companhia foi de 10,2 milhões, e também ultrapassou o guidance inicial de 11,9 milhões de toneladas. As três unidades juntas produziram 555.363 toneladas de açúcar e 674.313.450 litros de etanol. Contribuíram para o resultado o recorde brasileiro e mundial de moagem de uma só unidade atingido pela Usina São Martinho, com 8.004.220 de toneladas de cana processadas, e a entrada em funcionamento da Usina Boa Vista, em junho de 2008, que trouxeram substancial incremento à produção do Grupo.
A Usina São Martinho encerrou no dia 02 de dezembro a moagem após 220 dias de safra, que gerou 445.902,75 toneladas de açúcar e 411.100.000 litros de etanol. O recorde de moagem supera em 18,37% o total de cana moída na safra anterior e em 12,21% a melhor marca anterior da indústria de 7,1 milhões de toneladas, registrado na safra 2005/06.
Em sua primeira safra, a Usina Boa Vista processou 1.208.456 de toneladas de cana - a nova unidade produz somente etanol. Foram fabricados 107.226.450 litros em 173 dias de safra, finalizada no dia 11 de dezembro de 2008. Vale destacar também a produção de energia elétrica no período de 100.875,12 MWh, sendo que a Boa Vista comercializou para a rede 64.584,4 MWh.
A mais tradicional e antiga unidade da companhia, a Usina Iracema, foi responsável pela moagem de 2.788.230 toneladas de cana, em 238 dias de safra, encerrada no dia 21 de dezembro de 2008. A usina produziu 109.460,85 toneladas de açúcar e 155.987.000 litros de etanol.

SMTO3 - SÃO MARTINHO

Venda da Santelisa Vale entra na reta final
Por Gustavo Porto
Ribeirão Preto, SP - O GP Investimentos e o Grupo São Martinho se aliaram e apresentaram uma proposta conjunta para compra de parte dos ativos da Santelisa Vale, segunda maior companhia sucroalcooleira do País. Segundo fontes envolvidas no negócio ouvidas pela Agência Estado, as duas empresas lutarão contra outros grandes grupos na disputa por uma fatia acionária correspondente a 40% da dívida, estimada em R$ 3 bilhões, da Santelisa Vale. Entre eles estão a Louis Dreyfus Commodities, a Bunge, a Cosan e a ETH, braço sucroalcooleiro da Odebrecht.
A associação da GP com o Grupo São Martinho surpreende pela entrada do tradicional produtor de açúcar e álcool na corrida pelos ativos da Santelisa Vale. A GP sempre esteve no páreo, mas a São Martinho limitou-se apenas a informar que estava sempre atenta às oportunidades de mercado, por meio de pronunciamentos de porta-vozes na teleconferência sobre seus resultados financeiros. Procuradas, as duas empresas informaram que não iriam se manifestar sobre o assunto, mas não negaram as informações sobre as negociações.
Além das propostas informais, todos os interessados contrataram empresas para fazer auditorias na companhia. Os atuais acionistas também já conversaram com os interessados e, a partir de segunda-feira (dia 16), iniciam o processo final de venda dos ativos, com as reestruturações financeira e administrativa. "Os acionistas estão bastante otimistas com o futuro das negociações, as propostas foram muito boas", disse uma fonte da companhia.
O fim das negociações deve coincidir com o início da moagem da safra 2009/2010 e a produção de álcool e açúcar, prevista para abril, segundo Cícero Junqueira Franco, um dos acionistas da companhia. "As negociações devem acabar até o fim do mês de março e em abril começamos a moer, o que não deve atrapalhar o processo de transição para um possível novo sócio", disse.