MERCADO LIVRE

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

JBDU4

A incrível oportunidade de se comprar por 0,06 centavos.
Eu tive a oportunidade de comprar TELB4 por 0,05 e avisava nos fóruns. Muitos chegaram a me xingar.
Mas um dia todos compreenderam.
Hoje temos a oportunidade de comprar JBDU4 por 0,06, um dia todos irão me compreender novamente. Assim espero, rsrs.
E por isto que venho encarteirando JBDU4.

Boa sorte pra todos !!!

AGEN11

Hoje promete ser mais um dia de muita agitação no book da AGEN11.
Olho nela. Olho na força compradora e vendedora.
Book excelente para se vender e comprar , ou comprar e vender, rsrs.

Tem que ficar esperto. Olho nela !!!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

KEPL3 - Olho nela, a subida pode ser forte.

1/23/2011 - 14:58
   
AGRONEGÓCIO
 
Safra da soja segue em ritmo intenso em MT 

Os produtores comemoram a boa produtividade das variedades precoces 
 

A seca atrasou o plantio na região oeste de Mato Grosso, mas ainda assim deu tempo de colher mais cedo.

Na primeira semana de janeiro, a soja super precoce plantada no município de Sapezal já estava pronta. A safra 2010/2011 pode passar de 19 milhões de toneladas e será a maior da história do estado. A colheita está só começando. Os grãos que abastecem os caminhões estão muito valorizados no mercado.

“Ela vale mais do que a média. As empresas precisam dessa mercadoria para começar a operar o maquinário do esmagamento”, explicou o agrônomo Carlos Filipin.

Além disso, a soja precoce oferece outra vantagem. Dá espaço a uma cultura cada vez mais em alta, o algodão. O processo é rápido. As máquinas trabalham praticamente juntas. Passa a que colhe e em seguida a que planta.

“O espaço de plantio é muito curto. Então, a gente opta por fazer duas safras e aí temos um prazo de 20 a 30 dias, no máximo, para plantar porque se atrasar muito, falta chuva lá na frente e o algodão acaba não atingindo a média que a gente deseja”, finalizou Carlos da Luz.

Até agora, a área colhida de soja em mato grosso é de 1,3%. No mesmo período do ano passado, os agricultores já tinham colhido 6% das lavouras.

TELB4

Hoje vou ficar de olho grudadinho no book da Telebras , pode gerar excelentes oportunidades também.

Vamos acompanhar, a força compradora e a vendedora para ver como fica.

Olho no book. Estudemmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm TELB4 !!!

domingo, 23 de janeiro de 2011

KEPL3 - O que fabricar vende. Por isto invisto nela. De olho no futuro e nos rendimentos.

Quarta-feira, 19 de janeiro de 2011 Nº 425
 
ARMAZENAMENTO
O Brasil tem uma baixa capacidade de armazenagem nas propriedades rurais, cerca de 20% da produção, número bem inferior aos de seus principais concorrentes (Argentina e Estados Unidos), que varia entre 40% e 80%. Além de comprometer a logística de escoamento das safras, isto impede o produtor de escolher a melhor época para vender a sua safra.
 
DÉFICIT
Há um déficit de cerca de 30 milhões de toneladas entre o que o Brasil produz e a sua capacidade de armazenamento, segundo Nolci Santos, diretor da Kepler Weber, empresa que fabrica silos e equipamentos de pós colheita.

sábado, 22 de janeiro de 2011

RPMG4

http://www.brasilwiki.com.br/noticia.php?id_noticia=38826

KEPL3 - Acredito numa boa valorização dentro de 30 dias.

Estou muito bem comprado em Kepler Weber, mas nesta segunda irei comprar mais.
Acredito que venham bons resultados por aí e novos objetivos anunciados ao mercado.
A ação tem feito bons suportes e acredito numa breve valorização.

Então é isto, estudem este momento da Kepler Weber.

Obs: toda ação é um risco e coloco aqui o que EU acredito e invisto. Cada um com o seu objetivo e responsabilidade. Não comprem porque EU irei comprar. Estudem mesmo.

Boa sorte pra todos !!!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

agen11

Como eu disse na semana passada.
Olho no book e aproveitem os altos e baixos.
Tem gerado excelentes oportunidades mas tem que saber brincar.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

TOYB4 + JBDU4 + KEPL3 - Pra quem me conhece, sabe que sigo diversas de suas frases. Portanto reflitam.

"As ações são o maior mecanismo de transferência de riqueza dos apressados aos tranquilos." (Warren Buffett)


“A maioria das pessoas se interessa por ações quando todo mundo está interessado. O momento de interessar-se é quando ninguém mais se interessa. Não se ganha dinheiro comprando o que é popular.” ( Warren Buffett )

sábado, 15 de janeiro de 2011

TOYB4 - Acompanhem sempre o blog da Tectoy

http://www.tectoy.com.br/tecblog/

KEPL3


Agronegócio / Agricultura - Soja / Notícia


12/01/2011 10:52

Lavouras de soja do Brasil se desenvolvem bem-Oil World

O cenário para a safra 2011 de soja do Brasil permanece positivo, apesar do temor quanto ao efeito do clima em outros países da América do Sul, disseram analistas da consultoria com sede em Hamburgo Oil World

REUTERS

A Oil World elevou ligeiramente sua projeção da safra 2011 do Brasil para 67,5 milhões de toneladas, ante 67,3 milhões de toneladas previstas em dezembro. A colheita em 2010 totalizou 68,7 milhões de toneladas.

Mas tal estimativa ainda é inferior à projeção do governo brasileiro, que apontou colheita de 68,55 milhões de toneladas, no dia 6 de janeiro.

Os receios sobre danos causados pelo fenômeno climático La Niña, especialmente na Argentina, têm sustentado os preços globais da soja nas últimas semanas.

"Os prognósticos para a soja (no Brasil) ainda são amplamente favoráveis", disse a Oil World.

"Os fazendeiros ampliaram o plantio para o recorde de cerca de 24 milhões de hectares, aumento 0,5 milhão de hectares sobre o ano anterior".

As chuvas recentes têm sido melhores para a maior parte das regiões produtoras no Brasil comparado a outros produtores da América do Sul.

KEPL3 - Só lê quem tem assinatura, mas vale a pena ver a manchete abaixo.


Soja avança rumo ao patamar recorde


Zero Hora (Assinatura) - 12 horas atrás
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KEPL3

Mercado registra fortes exportações de trigo do Brasil em 2011

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011 17:06 BRST
 
Por Roberto Samora
SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil viu boa demanda internacional pelo seu trigo durante esta semana, com importadores tendo dificuldades de "originar" o cereal em países como a Austrália, em meio à alta nos preços no exterior.
E os negócios registrados darão mais força às exportações brasileiras do grão neste início de ano, disseram corretores à Reuters.
As vendas na última semana do produto do Rio Grande do Sul, em um volume difícil de ser quantificado, segundo corretores, deverão adicionar novas cargas à forte programação de exportações do trigo no primeiro trimestre.
As fontes, que pediram para não ser identificadas, disseram que as vendas foram feitas entre 306 e 311 dólares por tonelada (base FOB, no porto de Rio Grande).
Com a alta nos preços no mercado internacional, as negociações do produto gaúcho na última semana, disseram as fontes, não necessitaram do apoio do PEP (Prêmio para Escoamento de Produto), um programa do governo de subsídio ao frete até o porto que permitirá que o Brasil volte a exportar grandes volumes em 2011.
Nos negócios em que o PEP foi necessário no ano passado, o valor médio do trigo saiu por cerca de 280 dólares.
A expectativa do mercado é que o país, um importador líquido de trigo, possa igualar ou até superar este ano as exportações registradas em 2010, que somaram 1,31 milhão de toneladas, volume praticamente igual ao recorde de embarques registrado em 2004 (1,32 milhão), segundo dados do Ministério da Agricultura.
"Vai sair 1,2 milhão de Rio Grande (via PEP), mais o que andaram comprando esta semana. De repente sai 1,5 milhão de exportação de dezembro (de 2010) a fevereiro (2011), talvez no início de março saia alguma coisa", afirmou um corretor no Rio Grande do Sul. No mês passado, o Brasil exportou 112 mil de toneladas de trigo.  
Um outro corretor, que atua no Paraná, tem avaliação parecida com a do colega gaúcho. "Acho que vai repetir o que aconteceu em 2010, não tem por que não, acho que vai ter demanda, o mercado está demandado", disse, lembrando que no ano passado os embarques também contaram com o PEP.
Embora produza cerca de metade do que consome por ano, o Brasil geralmente acaba exportando parte de sua produção --oficialmente estimada em 5,8 milhões de toneladas--, porque algumas regiões colhem um cereal impróprio para a indústria de panificação, que responde pela maior parte da demanda local.
Os destinos do trigo brasileiro incluem em sua maioria os países do norte da África, que apreciam um produto de elevada proteína como é o do Brasil, mas com menor força de glúten.
CORRIDA CONTRA O TEMPO
O mercado de trigo normalmente realiza a maior parte das exportações no início do ano para tirar proveito da logística nos portos, onde a movimentação costuma ser mais fraca antes do início do período de exportação de soja.
"Janeiro vai ser um mês com maior movimentação, deve ser no mínimo 300 mil (toneladas) em Rio Grande e pelo menos 200 mil em Paranaguá", declarou o primeiro corretor, com base na programação de navios.
Mas essa previsão pode ser conservadora. Até a primeira metade do mês, os três principais portos do Sul (Rio Grande, Paranaguá e São Francisco do Sul) já tinham embarcado cerca de 350 mil toneladas.
"Já tem navios embarcando, mas a janela para o porto de Paranaguá é bem curta, os navios têm que sair até no máximo em 20 de fevereiro, porque depois começa a soja. Ao final de fevereiro o porto tem que estar livre (para a soja), tanto que a gente não consegue espaço para março", disse o corretor.
Os embarques pelo porto de Rio Grande, onde a colheita da soja é tardia, ainda podem ocorrer durante o mês março.
Na próxima quinta-feira, o governo realizará mais um leilão PEP de trigo, para 390 mil toneladas, o que deve adicionar mais alguns carregamentos nas exportações previstas para o país.


KEPL3 - Relembrando a importante matéria divulgada 9 dias atrás.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011 15:45

Conab espera recorde na produção de grãos em 2011

Da Agência Brasil

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O Brasil pode ter novo recorde de produção de grãos este ano. De acordo com o quarto levantamento do ciclo 2010/2011, divulgado nesta quinta-feira pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), devem ser colhidas 149,416 milhões de toneladas de grãos, um aumento de 212 mil toneladas em relação às 149,204 milhões de toneladas colhidas no período anterior. Em relação ao último levantamento, publicado no mês passado, a estimativa aumentou em 0,22%, ou 329,6 mil toneladas.
Segundo a Conab, o ajuste da área de arroz plantada e a melhoria da produtividade do milho primeira safra no Rio Grande do Sul contribuíram para o resultado positivo da pesquisa. A estatal ressalta, no entanto, que a estimativa está condicionada a condições climáticas favoráveis às principais culturas, como algodão, soja, feijão, arroz e milho.
A área cultivada na safra 2010/2011 deve atingir 48 milhões de hectares, representando um crescimento de 1,3% em relação à do ciclo anterior. A pesquisa foi feita entre os dias 13 e 16 de dezembro por 51 técnicos da Conab, que ouviram representantes de cooperativas e sindicatos rurais, de órgãos públicos e privados nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além de parte do Norte e do Nordeste.

KEPL3

Agricultura | 10/01/2011 | 15h48min

Recuperação no preço de grãos impulsiona setor agrícola no Paraná

Produtor recebeu na primeira semana deste ano R$ 20,02 pela saca do milho, com lucro de 37%

Os bons preços de mercado, registrados principalmente desde o segundo semestre do ano passado, são apontados pela Secretaria da Agricultura do Paraná como a grande conquista do setor agrícola na safra de grãos de verão e inverno 2009/10.
A recuperação do valor do milho, que estava sendo vendido abaixo do preço mínimo no primeiro semestre de 2010, contribuiu para a melhoria no cenário. O produtor, que recebia em janeiro do ano passado R$ 14,58 por saca de 60 quilos, recebeu na primeira semana deste ano R$ 20,02 pelo produto, com lucro de 37%.
O valor da soja, das carnes bovina e suína, do leite e derivados e também do feijão teve  recuperação considerada importante pelos agricultores, com ressalva para o leite e derivados, cujos preços melhoraram em plena safra, o que é uma situação inédita. A soja, que era vendida no início do ano passado, a R$ 37,16 a saca, está saindo agora por R$ 44,93.
A alta nos preços é considerada mais importantes até mesmo que a recuperação da produção de grãos do estado, que chegou a ser de quase 33 milhões de toneladas, fazendo com que o Paraná voltasse ao primeiro lugar do ranking nacional. O Estado teve participação de 21,6%, seguido por Mato Grosso, com 19,3%, e pelo Rio Grande do Sul, com 16,9%, no total de grãos colhidos no país, que ficou em 149,5 milhões de toneladas.
De acordo com o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, as boas condições climáticas também foram determinantes.
– Esses números representam o avanço da produtividade que tem se observado nos últimos 15 anos na agricultura paranaense, respondendo à inovação tecnológica empregada no processo produtivo – disse Ortigara à Agência Brasil.
Para ele, os números traduzem a capacidade do agricultor paranaense de se preparar, aplicar os seus conhecimentos e produzir com qualidade e com alta produtividade.
O secretário observou que o Paraná sempre foi o principal Estado agrícola do Brasil na produção de grãos, “apesar de sua estrutura fundiária ser de pequena propriedade, com baixa escala de produção, diferentemente do Centro-oeste brasileiro, de Mato Grosso, por exemplo, onde existem grandes cultivos, grandes extensões que viabilizam um custo mais baixo de máquina agrícola”.
O Paraná também se destacou, no último ano, nas exportações do agronegócio. O Estado passou do quarto para o segundo lugar no ranking nacional, com um uma receita de US$ 9,1 bilhões, referentes ao volume exportado no período janeiro a novembro de 2010.

KEPL3

Agronegócio | 14/01/2011 | 09h31min

Aumenta a participação do 

café brasileiro no mercado internacional

Crescimento da participação nos blends 

internacionais e preços favoráveis aquecem 

o comércio do produto

O desempenho do café nas exportações brasileiras atingiu nível recorde em 2010, com mais de 33 milhões de sacas destinadas ao mercado externo e cerca de US$ 5,7 bilhões em divisas. O crescimento foi de 37,8% em relação ao valor exportado em 2009. Para o diretor do Departamento de Café do Ministério da Agricultura, Robério Silva, o aumento na participação do grão brasileiro nos blends (mistura de grãos) internacionais e os preços favoráveis foram os fatores que aqueceram o comércio externo do produto.
– Os preços pagos já no início da colheita alcançaram R$ 300 a saca de 60 kg do café torrado de melhor qualidade, sendo que um grande volume de grãos com essas propriedades chegou a ser comercializado a níveis superiores a R$ 400 a saca – destaca Robério Silva. Ele ressalta que o café cereja descascado também teve preço muito acima da média dos anos anteriores.
A participação mundial do café nos blends também teve papel importante nas exportações.
– A crescente preferência pelos cafés brasileiros no mercado internacional demonstra que estamos aproveitando o espaço dos concorrentes que não aumentaram a produção e a exportação, colocando o nosso café de uma forma bastante competitiva em todo o mundo – informa o diretor. A situação indica que os cafeicultores brasileiros terão ainda mais campo de trabalho para aumentar a produção, obedecendo aos critérios de sustentabilidade incentivados pelo governo federal.
Segundo o diretor, o Brasil é o único país que não está com a produção de café estagnada e sim em crescimento, inclusive nas exportações. Vietnã e Indonésia também se desenvolveram, mas os embarques brasileiros para outros países são maiores. Os principais importadores dos grãos brasileiros são Alemanha, Estados Unidos, Itália e Japão.
A cafeicultura teve integral apoio do governo federal para fortalecer o setor, ampliando a liberação de recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). Foram alocados mais de R$ 2 bilhões para as atividades cafeeiras, principalmente na pré-comercialização, já que a cultura está atravessando uma safra de ciclo alto para ciclo baixo e há necessidade de carregar os estoques para que os preços não caiam.

KEPL3

Sexta-feira, 14 de janeiro de 2011 09:14  

Soja brasileira em alta

As adversidades climáticas que prejudicam a produção de grãos na Argentina deverão abrir espaço para o crescimento da participação do Brasil nas exportações globais de soja em grão nesta safra 2010/11, cuja colheita está em fase inicial no Hemisfério Sul.
Segundo as últimas estimativas do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), divulgadas na quarta-feira, a fatia brasileira no volume total será de 32%, ainda abaixo da americana (44,2%) mas com uma vantagem maior sobre a argentina (12,8%). Em 2009/10, os EUA lideraram os embarques mundiais com participação de 44%, seguidos por Brasil (30,8%) e Argentina (14,1%).

Nas contas do USDA, as exportações brasileiras vão totalizar 31,4 milhões de toneladas em 2010/11, ante 28,6 milhões no ciclo anterior. A Conab prevê 31,3 milhões de toneladas, ante 29,3 milhões em 2009/10. Para a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), serão 31 milhões de toneladas, ante 29,4 milhões na temporada passada.
Conforme a Abiove, a única das três fontes citadas que tem uma estimativa para a receita com os embarques, as vendas desse volume do grão ao exterior renderão US$ 13,6 bilhões, acima dos US$ 11,2 bilhões do ciclo anterior.
Como o fenômeno La Niña tem sido ameno no Brasil e rigoroso nos polos graneleiros da Argentina, é possível que a "transferência" de embarques ainda aumente. Na quinta-feira, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires trouxe novas estimativas preocupantes para o país. Segundo a bolsa, a colheita argentina de soja será de 47 milhões de toneladas em 2010/11, quase 15% menos do que em 2009/10.
Ontem as cotações do grão registraram leve alta na bolsa de Chicago, e os contratos para março fecharam a US$ 14,16 por bushel. Na quarta-feira, os preços dispararam com as previsões do USDA de retração dos estoques nos EUA.

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Manguinhos quer deixar disputa com Petrobrás e virar ''refinaria butique''

Química. Sem porte para brigar nos mesmos mercados da estatal, como de óleo diesel ou gasolina, refinaria do Rio pretende se concentrar em nichos não explorados pela Petrobrás, que têm volumes muito menores, mas preços mais atrativos

15 de janeiro de 2011 | 0h 00
Kelly Lima / RIO - O Estado de S.Paulo
Passando por uma reestruturação financeira desde 2008, a Refinaria de Manguinhos - a única privada do país - vem sendo preparada para se transformar numa "refinaria butique". Diesel e gasolina deixarão de ser os derivados fundamentais para serem substituídos por produtos de maior valor agregado.
É o caso, por exemplo, de um tipo específico de gás usado nos sprays aerossóis. O País importa hoje entre 12 mil a 15 mil toneladas por ano da Argentina deste tipo de propelente. "Podemos ocupar esse mercado com facilidade", garante o vice-presidente industrial da refinaria, André Luiz Anton de Souza, um dos mentores do reposicionamento estratégico da empresa.
A ideia, segundo ele, é atacar nichos em que a Petrobrás não tem interesse por terem escala reduzida. Tudo isso para não competir com o monopólio da estatal, repetindo erros do passado, quando Manguinhos praticamente quebrou financeiramente por não conseguir concorrer no mercado nacional com os combustíveis oferecidos pela Petrobrás a um custo menor do que similares internacionais.
Egresso da própria Petrobrás, Anton discorre sobre a variedade de produtos a que a unidade pretende se dedicar como um vendedor que apresenta seu extenso catálogo. "Temos solvente sem cheiro para ser colocado nas tintas para pintar parede, temos um tipo muito específico de lubrificante para sondas de perfuração de áreas do petróleo. É um vasto mercado a ser explorado", afirma. Para fabricar esses derivados, a empresa se associou a uma das maiores tradings atuantes no mercado mundial de combustíveis, a Astra, em busca das melhores matérias-primas cargas disponíveis.
Anton diz que a mudança no portfólio está acontecendo com a substituição de maquinário ultrapassado e ampliação de capacidade instalada. A companhia vai passar dos atuais 30 mil m³ produzidos mensalmente para 50 mil m³ mensais até o início de 2012. "Em faturamento e em volume não haverá mudança significativa. Isso só será sentido em termos de margem de lucro", disse o vice-presidente financeiro, Carlos Henrique Lopes, da Manguinhos Participações.
Guarda-chuva. A empresa, que detém o controle da refinaria, administra ainda outras três subsidiárias sob o mesmo guarda-chuva: a unidade que produz lubrificantes em São Paulo, a distribuidora, no Rio, e a área de biodiesel, recém-criada. O conglomerado há dois anos integra o grupo Andrade Magro. Do total de R$ 2 bilhões faturados em 2010, a Manguinhos Participações representa R$ 1,3 bilhão, sendo que apenas a refinaria entra com cerca de R$ 800 milhões.
Lopes afirma que, hoje, a situação financeira da empresa está sanada. Em 2008, lembra, o grupo assumiu uma dívida de R$ 400 milhões, que foi renegociada. Hoje, apenas R$ 9 milhões ainda estão pendentes e o restante, parcelado, é pago com o fluxo de caixa da empresa.
Sobre a possibilidade de vender a unidade com a "porteira fechada" para sócios da Petrobrás no pré-sal, como tem sido comentado nos bastidores do setor, no entanto, Lopes diz apenas que "não é a intenção, mas se a oferta for boa, por que não?" Ele acredita que não haveria necessidade de desativar a o parque de refino para ampliar a capacidade de armazenamento e abrigar os interessados. "É possível desmembrar a empresa e todos conviverem tranquilamente", diz o executivo.
Com capacidade para armazenar até um milhão de barris, a refinaria teria condições de triplicar esse volume sem alterar o parque de refino.
Hoje, segundo o mercado, a refinaria estaria avaliada em cerca de R$ 550 milhões. Para adaptar uma unidade para a dessalinização do óleo do pré-sal e obras estruturantes para ampliar a capacidade de armazenagem, seriam necessários mais R$ 150 milhões. Apesar de o mercado já comentar que as negociações já estariam adiantadas, tanto as empresas que são sócias da Petrobrás quando os administradores de Manguinhos negam que haja algo em andamento.
De qualquer maneira, no acordo de seis meses com a Astra para realizar a comercialização de produtos no mercado internacional, coube cláusula para avaliação das melhores oportunidades para utilização da refinaria e ainda outra cláusula que estabelece uma participação da Astra em futura venda da unidade ou uma joint venture.