MERCADO LIVRE

quinta-feira, 16 de abril de 2009

VCPA4 - Li no Relatório Reservado

Hoje sairá no Relatório Reservado uma nota falando que a VOTORANTIM vai vender algumas de suas fábricas de cimento no exterior.
Pretende com isto arrecadar 500 milhões.

Olho no book.

Conheçam melhor o GRUPO VOTORANTIM e vejam porque escolhi como a minha Blue Chip.

http://www.votorantim.com.br/votorantim/novaHome_PTB.html

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E ontem o ÚLTIMO SEGUNDO publicou:


Os fabricantes brasileiros de celulose começam, aos poucos, a mostrar otimismo com a recuperação do mercado.


E o motivo para isso é a elevação da demanda por celulose de fibra curta, a especialidade das empresas brasileiras. Graças ao aumento das vendas na China, a trajetória de queda dos preços da celulose na Ásia, iniciada em setembro passado, foi interrompida, após acumular desvalorização superior a 50% em sete meses. Para o diretor-presidente da Suzano Papel e Celulose, Antonio Maciel Neto, apesar dos sinais positivos, ainda é um momento de incertezas - a queda dos preços foi interrompida, mas ainda não se sabe quando voltarão a subir. Mas há otimismo também por uma constatação: os preços do insumo já atingiram seus níveis mais baixos, o que cria a esperança de que o pior da crise já passou.Outros indicadores positivos, segundo o executivo, são a retração da produção de fabricantes menos competitivos, principalmente os instalados no hemisfério Norte, e a leve retomada da oferta de seguros de crédito à exportação, que são garantias aos fornecedores caso a exportação de mercadorias não seja concluída por alguma razão comercial, operacional ou política.Segundo Maciel, esses sinais de recuperação facilitaram a tarefa da Suzano de se decidir pela manutenção dos investimentos nas fábricas a serem construídas no Maranhão e no Piauí, com início de operação previsto para 2013 e 2014, respectivamente - a terceira unidade do novo ciclo de expansão da companhia e a expansão de Mucuri (BA), no entanto, foram postergados. As concorrentes Aracruz e Votorantim Celulose e Papel (VCP), por sua vez, reviram todos seus projetos e agora trabalham sem previsão de cronograma para novas unidades. Por isso, e pela presença significativa da companhia no segmento de papéis, Maciel acredita que a Suzano está em uma posição privilegiada em relação às demais empresas brasileiras. Maciel deu a seguinte entrevista à Agência Estado:Os fabricantes brasileiros de celulose destacaram nas últimas semanas a recuperação das vendas para a China. O momento é realmente positivo naquele mercado?A China de fato retomou fortemente as compras.O que explica esse movimento?No ano passado, os chineses operaram com estoques muito altos porque os preços subiam. Depois de setembro, no entanto, passaram a operar com estoques baixos, com a perspectiva de que os preços poderiam ser menores. Agora, eles voltaram a comprar. Isso é explicado porque os estoques estão baixos, mas também há a possibilidade de que estejam comprando por causa da perspectiva de que os preços podem voltar a subir.Mas o desempenho do mercado chinês não é acompanhado por outras regiões, como a Europa. A China pode compensar o fraco desempenho europeu?Acho que a China, sozinha, não compensa a Europa, mas é importante destacar que o desempenho da celulose de eucalipto é positivo. O eucalipto, produzido no Brasil, está crescendo sobre outras celuloses de fibra curta e também sobre a celulose de fibra longa. Uma prova disso é que os embarques de celulose de eucalipto cresceram 12,3% em fevereiro, em relação a fevereiro do ano passado. Já as vendas de celulose de fibra curta caíram 7,4%, enquanto que as vendas da celulose de fibra longa tiveram queda de 13,9%.O desempenho recente da celulose de fibra curta, principalmente na China, pode refletir em alta de preços, após meses de queda?Acho que a recuperação de preços deve começar por lá. Não tenho como dizer se a recuperação será imediata ou se daqui a alguns meses, mas o natural é que a retomada aconteça na China. O que acreditamos em relação à China é que o preço mais baixo já ocorreu.Esse preço mais baixo ficou próximo dos US$ 400 por tonelada?Ficou na faixa de US$ 390 a US$ 400. Agora, os preços operam com certa estabilidade.E como está a presença da Suzano no mercado chinês?Estamos muito bem posicionados na China porque, quando entramos com a linha 2 de Mucuri (em agosto de 2007), o mercado estava muito demandado e a China também estava entrando com fábricas novas. No começo, mais de 60% da produção da linha 2 foi para a China. Hoje, ninguém tem metade dos contratos que a Suzano tem naquele mercado.Essa relação com a China coloca a Suzano entre as empresas mais bem preparadas para enfrentar o atual momento da economia mundial?Nós nos preparamos para a crise. Tínhamos (no final de 2008) caixa de aproximadamente R$ 2,2 bilhões, além de um faturamento anual de R$ 4,1 bilhões (foi de R$ 4,064 bilhões em 2008). Por enquanto ainda não tomamos novos financiamentos, embora a disponibilidade no mercado seja interessante para nós. Além disso, temos um custo de dívida baixíssimo, porque a dívida foi feita quando o mercado ainda estava muito ofertado.E a situação dos seguros de crédito à exportação? Houve algum avanço?Em março já houve uma recuperação razoável, de 10% a 15% em relação à oferta que vimos em meses anteriores. Nos primeiros dias de abril também já vemos negociação de algumas seguradoras de créditos.O momento permite manter os investimentos no segmento de celulose, como a Suzano anunciou em relação aos projetos do Piauí e Maranhão?Muitas empresas entraram muito machucadas na crise. Mas nós entramos bem. Nós decidimos tocar os nossos projetos, enquanto muitas empresas pararam os seus.Por que esse crescimento no segmento de celulose não acontece no mercado de papel?O Brasil hoje exporta cerca de 30% do papel produzido localmente. Por isso, só será viável investir em novos projetos quando os mercados local e da América Latina crescerem.Mas o segmento de papel não voltou a ganhar destaque com o agravamento da crise?As margens da fabricação de papel melhoraram muito com a queda dos preços da celulose. Hoje temos cerca de 20 analistas que acompanham o setor de papel e celulose, dos quais 12 elegem uma top pick (ação mais recomendada) do setor. Desses, 11 escolhem a Suzano e a maioria deles ressalta na escolha o fato de a companhia ter atuação no segmento papel.Isso não justificaria investimentos em novas linhas de produção de papéis?O papel tem um desempenho mais estável do que a celulose, mas hoje você não coloca novas capacidades no mercado apenas para exportar. Mas, se aparecerem oportunidades interessantes nessa área, podemos considerar. Temos um plano de crescimento para a celulose, mas o papel também é muito importante para nós.E como está a situação dos preços de papel no Brasil e no exterior?Os preços no mercado interno têm se mantido estáveis. No mercado externo talvez caia um pouco (em dólar), mas essa variação será mais do que compensada pelo câmbio.
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