Sexta-feira, 05 de novembro de 2010 14:07
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Alimentos do Brasil
O presidente executivo da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, participou ontem (04/11), em Porto Alegre, do seminário Direito & Economia Global promovido pelo Instituto de Estudos de Gestão Empresarial (Iege).
Francisco Turra em sua palestra apresentou um cenário sobre a demanda global por alimentos nos próximos anos e mostrou que a necessidade mundial, em 10 anos, deverá aumentar 20%. “Para compensar a incapacidade de outras regiões o Brasil deve aumentar sua produção em 40%, o que significa um crescimento de aproximadamente 4% ao ano”, afirmou Turra. “O nosso país tem todas as condições para conquistar essa liderança, pois tem grande potencial para produção de biomassa, além de disponibilidade hídrica, de grãos e de terras aráveis”, continuou.Turra abordou também durante o evento a importância do agronegócio para a economia brasileira, que, além de fonte de divisas, ainda é fruto de uma produção sustentável. “Um dos setores que mais tem contribuído para o sucesso do agribusiness nacional é a avicultura. Hoje somos o maior exportador mundial, graças ao trabalho realizado por toda a cadeia produtiva, o que gera um produto de qualidade e sustentabilidade”, concluiu Turra.
Além do presidente da Ubabef, participaram do evento o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, o presidente da Câmara de Vereadores da capital gaúcha, Nelcir Tessaro, o presidente da Ordem dos Advogados no Brasil no Rio Grande do Sul (OAB/RS), Cláudio Pacheco Prates Lamachia, entre outros importantes nomes de instituições e empresas.
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Exportações crescem mais do que as importações
05 de novembro de 2010 | 0h 00
- O Estado de S.Paulo
A balança comercial no mês de outubro apresentou resultado melhor do que em setembro, e o processo em que as importações cresciam mais do que as exportações se inverteu: as vendas externas cresceram 2,5% (pela média por dia útil) e as importações, pelo mesmo critério, caíram 2,2%.
Essa melhoria se deveu a um aumento do preço das commodities, a uma queda das importações de petróleo bruto e a uma queda das compras no exterior de bens de capital, processo que, em certos casos, assume aspecto negativo.
Não foi divulgado ainda o aumento de preços em relação a setembro, mas existe essa escalada para alguns produtos, em relação ao mesmo período de 2009: enquanto as exportações de café, por exemplo, cresceram em volume 28,4%, os preços acusaram elevação de 30,6%. No caso do minério de ferro as porcentagens foram, respectivamente, de 17,8% e de 156,4%, Para milho em grão, de 94,3% e 36,4%.
As exportações de produtos básicos apresentaram, em relação a setembro, queda de 2,1%, enquanto os semimanufaturados aumentavam 15,4%, entre os quais o açúcar e a celulose com aumento de preços. O aumento dos produtos industrializados foi de 6,5%, com destaque para a indústria de veículos e aviões.
Do lado das importações, registrou-se em relação ao mês anterior recuo de 10,6% nas importações de bens de capital, o que pode ser interpretado como uma interrupção dos investimentos na indústria; e uma redução de 20,2% nas de petróleo bruto, em consequência do aumento da produção nacional. Já as compras no exterior de matérias-primas e bens intermediários - que continuam a representar 41% do total das importações - cresceram 2,9%, em relação a setembro, e 33,1%, sobre outubro do ano passado, sugerindo um processo de desindustrialização. As importações de bens duráveis apresentaram crescimento de 2,8%, sugerindo que o comércio vai vender no Natal muitos bens importados, embora as de automóveis tenham recuado 2,3%.
Quando se analisa a distribuição geográfica das exportações, verifica-se que as vendas para a China caíram 13,9%, embora tenham aumentado 6,3% para o conjunto dos países asiáticos. A queda nas compras da China foi compensada pelo aumento das compras da Coreia.
O aumento das exportações para a União Europeia foi de 12,2%, enquanto as vendas para a Argentina apresentaram queda de 7,1% e, para os Estados Unidos, de 9,1%, por causa da crise nesse país - o que não é caso do nosso vizinho, que está em boa fase.
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