MERCADO LIVRE

terça-feira, 14 de setembro de 2010

KEPL3 - Matéria publicada no Monitor Mercantil. Leiam abaixo. Tenho chamado muita a atenção para esta empresa. O valor pode quintuplicar em 1 ano. Olho nela !!!

13/09/2010 - 20:09
OPORTUNIDADE DE COMPRAR AÇO NO MERCADO EXTERNO


Anastácio Fernandes Filho: Não adquirimos material em excesso, apenas dentro da nossa previsão de uso

Kepler Weber investe em mais silos
Empresa aposta na alta dos preços de grãos para as próximas safras
A Kepler Weber, aproveitando o bom momento nos preços internacionais, está investindo na compra de sua principal matéria-prima: o aço galvanizado, utilizado na fabricação de silos. A informação o diretor-presidente do grupo, Anastácio Fernandes Filho, durante a primeira apresentação de acionistas da empresa no Rio de Janeiro.
O diretor-presidente do grupo que completa 85 anos de existência este ano, explicou que normalmente a companhia possui uma margem de manobra muito pequena para negociar o preço do aço, uma vez que internamente o Brasil possui apenas um fornecedor. "Estamos buscando fornecedores estrangeiros aproveitando o bom momento de preços, mas também não adquirimos material em excesso, apenas dentro da nossa previsão de uso", adianta o executivo da Kepler, maior empresa de armazenagem do ramo agrícola.

Lucro

A empresa comemorou o lucro líquido de R$ 3,7 milhões registrado entre abril e junho deste ano, montante que representou forte recuperação frente às perdas de R$ 0,4 milhão no mesmo período de 2009.
Com uma grande safra, acompanhada do retorno dos investimentos em sistemas de armazenagem, que haviam ficado reprimidos no período mais crítico da crise econômica mundial, a receita bruta da empresa no segundo trimestre ficou em R$ 9,1 milhões no período em questão, o que significou uma expansão de 168% em relação ao mesmo intervalo de 2009.

Preços

Embora o preço da maioria das commodities tenha caído nos últimos meses - apenas a cotação do café futuro tem subido -, o diretor de Relações com Investidores, Nolci Santos, explicou que os valores ainda estão em um patamar "interessante", acima da média, após terem registrado um longo período de alta.
"Para nós, é interessante que o produtor esteja capitalizado para investir nos nossos produtos", afirmou Santos, que acrescentou que haverá menos oferta de grãos nas próximas safras, o que puxará os preços do milho, arroz e especialmente do trigo, com a quebra na safra mundial.
As altas são esperadas também em função da pressão sobre os preços mundiais com fortes quebras na produção da região do mar negro, em países como Rússia, Ucrânia e Cazaquistão. No caso do arroz, problemas climáticos no Paquistão, Tailândia e China também deverão contribuir para elevar o preço do cereal no mercado mundial.

Defasagem

A Kepler aposta no alto potencial do país como produtor agrícola e aponta a enorme extensão de terra agricultável ainda sem ser explorada, acompanhada do aumento na produtividade e rendimento da mesma área plantada, em comparação com a década de 1990 e os anos 2000.
O diretor-presidente da Kepler foi enfático ao mencionar o gargalo existente hoje no setor de armazenagem e a necessidade de investimentos em expansão. Segundo Anastácio Filho, para padrões norte-americanos, o ideal é trabalhar com um espaço 20% superior à safra, o que não ocorre atualmente no país.
"O estoque subiu de 2,5 milhões de toneladas em 2007 para 11,6 milhões em 2009", mensura o diretor, para ilustrar a situação de sobrecarga dos armazéns. Segundo os dados da Kepler, desde 2000 a safra tem sido superior à capacidade de armazenagem.
Para os próximos meses, a Kepler também destaca medidas governamentais que influenciarão o mercado positivamente, na opinião da empresa, para a safra 2010-2011. Entre ela está o financiamento no valor de R$ 100 bilhões, dos quais R$ 18 bilhões serão para estimular, principalmente, o aumento da armazenagem nas propriedades rurais, sistemas produtivos sustentáveis e fortalecimento do médio agricultor. Some-se a isso, a os recursos do Programa de Incentivo à Irrigação e Armazenagem (Moderinfra), que passaram de R$ 500 milhões para R$ 1 bilhão.

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