MERCADO LIVRE

sábado, 7 de agosto de 2010

Vamos relembrar o que veiculou em janeiro. O grande momento pode estar chegando. Vcs se esqueceram disto? Eu me lembro toda semana, rsrsrs. Olho nela. Estou em RPMG4.

Na mira de Eike

A Refinar ia de Manguinhos, um antigo mico da Bovespa, subiu 131% em três pregões. Por trás dessa dispara da pode estar o interesse do homem ma is rico do País

Por Márcio KROEHN
Um foguete passou pela bolsa na semana passada. A ação PN da refinaria Manguinhos saltou de R$ 0,45 para R$ 1,04, impressionante valorização de 131% em quatro dias, encerrados na quinta- feira 21. Nesse mesmo período, o Ibovespa recuou 3,9%. A empresa, que está em recuperação judicial, foi beneficiada pelo novo programa de refinanciamento das dívidas com o Estado do Rio de Janeiro. Na terça- feira 19, foi aprovada a lei do Refis que autoriza o pagamento de débitos com precatórios. Esta, porém, é apenas uma parcela da explicação sobre o fenômeno Manguinhos.
A outra metade atende pelo nome de Eike Batista. Especulava-se que o novo rei do petróleo nacional, que vem anunciando seguidamente descobertas de óleo negro nas reservas da OGX, teria iniciado conversas com Ricardo Andrade Magro, controlador da Refinaria de Manguinhos. Batista teria levado à mesa uma proposta para adquirir a refinaria, que, no passado, pertenceu à Repsol e à família Peixoto de Castro.
Ela foi comprada por Andrade Magro há pouco mais de um ano, na bacia das almas. Tendo sido boato ou não, esse suposto movimento de Eike provocou a valorização da ação. "O ciclo de produção leva dez anos, depois da confirmação das reservas, que a OGX deve fazer ao longo de 2010. A refinaria é um projeto de longo prazo", diz Flávio Conde, da Gradual Investimentos. Localizada em uma área de 500 mil metros quadrados em plena avenida Brasil, no Rio de Janeiro, Manguinhos anteciparia algumas etapas nesse processo de produção e refino da OGX
A refinaria parecia ser um caso perdido até recentemente. Na bolsa, era um grande mico. Acumulou perdas de 19,7% em 2007, apesar da alta de 43,6% do Ibovespa, e ganhos de 30% no ano passado, enquanto o principal índice da BM&FBovespa subiu 82,6%. Em 2008, as perdas foram de 41,8%, como a média da bolsa. Para virar esse jogo, Ricardo Andrade Magro, que vem do setor de distribuição de combustíveis, tinha planos ambiciosos.
Contratou o executivo Paulo Henrique Menezes, ex- Garantia, para a presidência com a missão de aproveitar suas boas instalações e transformar a empresa em uma produtora de combustíveis de alta qualidade. "Vamos nos focar em produtos premium, como os lubrificantes", disse Menezes à DINHEIRO há duas semanas, antes do início da onda de especulação. Ele falava até numa butique de combustíveis. Mas pode ser que Eike Batista tenha outros planos para Manguinhos.


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