MERCADO LIVRE

terça-feira, 22 de junho de 2010

TELB4 - Rumo aos 10 reais.

O presidente da Telebrás, Rogério Santana, afirmou nesta terça (22) que a as operadoras de telefonia já estão sentindo os efeitos do Plano Nacional da Banda Larga (PNBL), lançado mês passado pelo governo federal. Santana participou de debate na 9º Oficina para Inclusão Digital, em Brasília.

- Os efeitos do plano já existem na medida em que várias operadoras adotaram planos mais baratos, com descontos e reduções de preços. Então só de o governo anunciar que vai trabalhar nisso já provocou uma movimentação.

Deve demorar no mínimo de 45 a 60 dias para que os trâmites burocráticos da Telebrás, empresa estatal responsável pelo gerenciamento dos projetos, sejam concluídos e então o plano possa ser colocado em prática. O PNBL prevê conectar cem municípios do país ainda neste ano.

Os critérios para a escolha das primeiras cidades contempladas serão discutidos no Fórum Brasil Conectado, que começa nesta quarta-feira (23), em Brasília, e vai promover discussões periódicas até o final do ano.

Segundo o presidente da estatal, o Brasil ocupa a posição 62º no ranking mundial que mede a prontidão para a tecnologia das informações. A meta é que, até 2014, o país pule para o 4º ou 5º lugar, posição que ocupará no ranking das economias mundiais.

Banda larga concentrada

Durante debate, o coordenador dos programas de inclusão digital da Presidência da República, Cezar Alvarez disse que, hoje, a banda larga no Brasil ainda é “cara , concentrada e muito lenta”, mas rebateu as críticas à baixa velocidade proposta pelo plano. Até 2014, o governo pretende triplicar o acesso à internet por banda larga no país e quadruplicar o número de domicílios com o serviço disponível numa velocidade igual ou superior a 512 kbps, uma banda modesta para as atuais exigências da internet.

- Nós vamos primeiramente discutir a penetração. Vamos começar modestamente e depois pensamos em mais velocidade. [...] A velocidade necessária é aquela suficiente para executar aplicativos básicos para o usuário doméstico comum.

Segundo Santana, cinco empresas detêm 96% do mercado de banda larga. A solução, de acordo com o coordenador, é estimular a concorrência e estabelecer um padrão de qualidade.

- O mercado de banda larga não vai crescer nos Estados Unidos, não vai crescer na Europa. Vai crescer sim nos países emergentes. [...] Temos muito a aprender, por exemplo, com a Coreia do Sul, que apostou em determinados nichos e cresceu.

Plano Nacional da Banda Larga

Em maio, o governo lançou o Plano Nacional da Banda Larga (PNBL), que tem o objetivo de popularizar a internet rápida no país, principalmente nos locais em que não há atuação das companhias telefônicas privadas.

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A ideia é saltar dos atuais 12 milhões de domicílios para 40 milhões, baixando o preço do serviço para apenas R$ 15, nos casos em que sejam adotados incentivos fiscais.

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