quinta-feira, 18 de março de 2010 12:40
Bernardo vê economia em 2010 com otimismo
CÉLIA FROUFE Agencia Estado
O ministro afirmou, porém, que o governo tem evitado adotar medidas específicas para determinados Estados. Ele foi questionado sobre um possível auxílio para o setor industrial do Rio Grande do Sul. "Procuramos fazer (medidas) para o País inteiro. Sabemos que o Rio Grande do Sul é um polo calçadista e moveleiro importante e tomamos medidas como a de taxar o calçado que vem da China, com o objetivo de proteger essa indústria", salientou. A medida foi adotada, segundo ele, porque o governo se convenceu de que há práticas comerciais no exterior que não são as melhores em termos de competitividade. "Por enquanto, a taxação está mantida."
O ministro evitou antecipar informações a respeito do pacote que o governo prepara para incentivar as exportações. Segundo ele, ainda não há previsão de lançamento desse conjunto de benefícios. "São medidas estudadas com o objetivo de aumentar nossa exportação", limitou-se a dizer. Paulo Bernardo ressaltou que as exportações brasileiras caíram porque o mundo entrou em crise e ainda não conseguiu se recuperar dos efeitos dessa turbulência. "Isso diminuiu as compras desses países, mas é difícil antecipar medidas que ainda estão em estudo."
Paulo Bernardo também considerou "adequada" a possibilidade de o Congresso adiar a votação das Propostas de Emendas Constitucionais (PEC) para depois das eleições. "Acho isso mais adequado, pois tem várias PECs tramitando com custos altíssimos e outras com custos ainda não calculados", argumentou. "Aumentar custo para governo ou iniciativa privada não parece boa prática", continuou.
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