MERCADO LIVRE

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

TELB4= Plano em elaboração prevê uso da rede de fibra ótica da Eletrobrás e gerência da Telebrás



26 de fevereiro de 2010
Governo pretende universalizar banda larga


Reprodução
Plano em elaboração prevê uso da rede de fibra ótica da Eletrobrás e gerência da Telebrás
O Plano Nacional de Banda Larga, em elaboração pelo governo federal, pretende atingir, até 2014, 90 milhões de acessos individuais de banda larga no país, sendo 60 milhões de acesso móvel e 30 milhões fixos.

Um dos elaboradores do plano, Rogério Santanna, secretário de Logística do Ministério do Planejamento, disse que o governo não utilizará a estrutura da Eletronet para o Programa Nacional de Banda Larga. De acordo com Santana, a estrutura a ser utilizada no plano é toda da Eletrobrás.

A Eletronet é uma empresa que pediu autofalência em 2003. “As fibras são de propriedade da Eletrobrás e que ela [Eletronet] está usando enquanto se discute a falência dela. Então não há nenhum prejuízo e também nenhum uso de qualquer ativo que pertença à falida Eletronet”, explicou Santana.

O governo também já decidiu que usará a Telebrás como empresa estatal que vai gerir o sistema. Santanna não quis falar sobre o custo do investimento, mas disse que a parte mais cara, que seria a implantação da rede de fibras óticas já está pronta.

“É um investimento que já foi feito que é a estrutura de fibra ótica. Seria um desperdício não utilizá-la. É só iluminá-las [utilizá-las para transmissão de dados]. O que o governo terá é um ganho marginal de um investimento que já foi feito”.

Segundo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o plano prevê a recuperação da Telebrás. “Agora que ela [Telebrás] vai crescer, vai. Porque nós vamos recuperar a Telebrás. Porque nós vamos utilizá-la para fazer banda larga nesse país”, disse na semana passada.

Ações
Sobre a grande valorização das ações da empresa durante seu governo, Lula disse a jornalistas que todas as empresas tiveram valorização no período e que não houve vazamento de informação por parte de integrantes do governo.

“Olha, primeiro não saiu informação de dentro do governo. No meu governo as ações de todas as empresas cresceram. Se o jornal que você trabalha tiver ações na bolsa, pode ficar certa de que ela cresceu muito também. Se a CVM [Comissão de Valores Mobiliários] entende que houve o vazamento e por isso alguém foi privilegiado aí cabe a investigação”. (Com Agência Brasil)

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