MERCADO LIVRE

sexta-feira, 24 de abril de 2009

BEEF3 - Avisei que a sua hora ia chegar. A subida foi boa, olho no book.

Ações de frigoríficos sobem com decisão do Chile
Liberação das exportações de carne do Brasil para o Chile promete aliviar o setor, que foi impactado pela crise

23.04.2009 16h52

Portal EXAME -
A liberação das expotações de carne bovina in natura e congelada do Brasil para o Chile aprovada pelo governo chileno, na última terça-feira (21/4), influencia a alta dos papéis dos principais frigoríficos. Na tarde desta quinta-feira (às 16h), os papéis do JBS-Friboi (JBSS3) subiam 2,79%, para 6,26 reais. No mesmo sentido, as ações do Marfrig (MRFG3) subiam 5,45%, para 11,60 reais e as do Minerva (BEEF3) estavam cotadas a 2,68 reais, com um crescimento de 7,63%. Depois de quatro anos de restrições devido aos riscos de contaminação do vírus da febre aftosa na carne, finalmente, o pedido de 16 dos 18 frigoríficos que pleiteavam a liberação ao Chile foi atendido.
A medida contribui para a melhoria dos resultados do setor, que tem sido uma dos mais impactados pela crise econômica, registrando uma queda no volume de carne embarcada de 19% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Além disso, o Chile representa um mercado em potencial de 100 mil toneladas por ano, o equivalente a quase 10% das exportações brasileiras.
Outra boa notícia para o segmento de carne bovina foi a captação de 700 milhões de dólares em títulos de dívida pelo JBS-Friboi, maior frigorífico do mundo. A emissão acontecerá por meio das subsidiárias JBS USA, LLC e JBS USA Finance, Inc, sob uma taxa de juros de 11,6% ao ano, com vencimento em 2014.
A proposta inicial era captar 400 milhões de dólares, mas devido à forte demanda, o montante foi reajustado e será ofertado a partir de segunda-feira (27/4).
Segundo a companhia, os recursos captados servirão para balancear geograficamente a dívida da empresa, melhorar a liquidez no curto prazo e reforçar sua posição de caixa. De acordo com o último relatório da agência Standard & Poor's, a empresa contava com cerca de 982 milhões de dólares de caixa em dezembro, ante vencimentos de curto prazo de 950 milhões no decorrer de 2009.
O CEO da JBS, Joesley Batista, está otimista com o retorno que o mercado financeiro tem dado após a notícia da emissão. “Visto que a JBS está operando nos Estados Unidos a menos que dois anos e levando em consideração o atual ambiente financeiro, entendemos que a forte demanda para estes títulos é uma forma de medir o quanto nos progredimos”, afirmou Batista.

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