MERCADO LIVRE

sábado, 28 de março de 2009

ARACRUZ

A Aracruz disse hoje (27/03) que venderá ativos que não fazem parte do seu negócio principal de produção de celulose para fazer caixa. A fabricante, que registrou prejuízos recordes no ano passado em razão de operações financeiras com derivativos malsucedidas, está buscando diminuir seus gastos operacionais.

"Vamos vender terras e florestas que não estão sendo usadas para nossos negócios", disse o diretor financeiro e de relações com investidores da empresa, Marcos Grodetzky, em conferência com analistas. Apesar da insistência de um analista financeiro, ele não quis revelar os ativos fora do "core-business", alegando razões de negociações. Grodetzky também não dimensionou a quantidade de terras que poderão ser alienadas. A empresa reiterou que dois de seus projetos de expansão, as novas linhas de produção das unidades de Guaíba (RS) e da Veracel (BA), foram adiados. A Aracruz também suspendeu as compras de terras para o projeto de novas fábricas em Governador Valadares (MG). A Aracruz, que está no meio do processo de fusão com a Votorantim Celulose e Papel (VCP), que adquiriu seu controle, divulgou hoje que teve prejuízo líquido de R$ 2,98 bilhões no quarto trimestre de 2008, acumulando perdas de R$ 4,19 bilhões ao longo do ano passado. A dívida líquida da Aracruz subiu de R$ 3,19 bilhões no fim do terceiro trimestre de 2008 para R$ 8,68 bilhões no dia 31 de dezembro do ano passado.

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