MERCADO LIVRE

terça-feira, 13 de julho de 2010

Na minha opinião, hora de comprar.

O diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique Strauss-Kahn, reafirmou nesta terça-feira (13) que o forte crescimento da Ásia e da América Latina torna improvável uma nova recaída da economia mundial.
- Prevemos que 2011 seja um pouco inferior ao patamar de 2010, mas isso está bem longe de uma nova recessão.
Ontem, Strauss-Kahn afirmou que a Ásia precisa estar preparada para enfrentar riscos que possam causar desaceleração da economia global, mas descartou a possibilidade de uma nova recessão.
- Não acredito que haverá outro mergulho [na recessão]. Nosso ponto de partida é de que haverá recuperação.
No último dia 8 o Fundo divulgou a revisão do documento Perspectiva Econômica Mundial, na qual elevou a previsão de crescimento mundial neste ano para 4,6%, contra 4,2% previstos em abril; para 2011, a previsão foi mantida em 4,3%.
O FMI prevê uma recuperação da crise em dois ritmos diferentes: os países ricos devem avançar a uma passo mais modesto, enquanto os mercados emergentes terão um crescimento acelerado. O Fundo avalia ainda que não há sinais de que os problemas financeiros na Europa tenham freado a retomada econômica. Para a zona do euro a previsão de crescimento neste ano foi mantida em 1% - para 2011, no entanto, a previsão foi reduzida para 1,3%, contra 1,2% em abril.
O grande risco, segundo o FMI, é de que a preocupação dos investidores pelo nível de dívida de alguns países europeus, como Grécia, Portugal, Espanha, Itália e Irlanda, se transforme em uma crise de confiança nos bancos - o que poderia afetar de forma grave o euro. Se isso acontecer, o crescimento da economia global poderia ser reduzido a 2,8% em 2011




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O FMI (Fundo Monetário Internacional) elevou sua previsão de crescimento do Brasil para 2010 para 7,1%, contra 5,5% na previsão anterior, segundo a revisão do relatório Perspectiva Econômica Global, divulgada nesta quinta-feira (8).
A melhora reflete o aumento das expectativas quanto à economia brasileira para este ano. Analistas de mercado já vinham prevendo crescimento na casa dos 7% para o país em 2010. Essas expectativas encontraram eco no Banco Central, que, no relatório de inflação do segundo trimestre divulgado no último dia 30, elevou suas expectativas de 5,8% para 7,3%.
Sem comentários específicos a respeito do Brasil, o documento apenas afirma que algumas economias da Ásia e da América Latina “continuam a liderar a recuperação global”, mas alerta que essas mesmas economias correm o risco de superaquecimento - o que poderia resultar em disparada da inflação e aumentos de juros, prejudicando a retomada.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse recentemente que "não é prudente" um crescimento acima de 5,5%, tendo em vista a perspectiva de aceleração nos preços, o que para ele pode colocar em risco o equilíbrio macroeconômico. Ele afirmou ser recomendável uma "freada" para que nos próximos anos o país possa crescer em torno de 6,5%.


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