Estatuto da Telebrás permite criação de subsidiárias
No fim de maio, o presidente da Telebrás, Rogério Santanna, negou que a empresa se transformaria em um cabide de emprego e reforçou a intenção de criar uma companhia enxuta. O modelo apresentado ontem, porém, não acabou com as dúvidas do setor sobre o impacto da reativação da holding estatal.
Ainda falta muita informação para se conseguir fazer uma análise mais detalhada, afirmou a analista de telecomunicação da Brascan, Beatriz Batelli. A analista enxerga na permissão de a Telebrás ser sócia de empresas de telecomunicações um sinal de que o governo está abrindo uma brecha para uma parceria com o grupo Oi. Já há um tempo que a Oi vem afirmando que gostaria de fazer parte do Plano Nacional de Banda Larga por já ter rede para isso, lembrou.
Segundo Santanna, a assembleia geral de acionistas deve votar em julho a minuta do novo estatuto da Telebrás. Só depois da aprovação do estatuto é que poderá ser montada a diretoria da empresa. O estatuto é o ato constitutivo da empresa. Hoje a Telebrás tem apenas cinco funcionários próprios e 28 terceirizados. Depois da aprovação do estatuto, quando estiver funcionando plenamente, a estatal deverá ter entre 100 e 120 funcionários. Fora os terceirizados, completou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário