MERCADO LIVRE

segunda-feira, 7 de junho de 2010

KEPL3 - Banco do Brasil, Previ e Socomerciais firmes nas suas posições.

A recuperação da Kepler Weber
A crise econômica global atrapalhou os planos da Kepler Weber de retomar o lucro e acelerar o crescimento operacional em 2009. As perspectivas do presidente, Anastácio Fernandes Filho, são a retomada da demanda e uma safra recorde em 2010.
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No primeiro trimestre do ano, a empresa reduziu o prejuízo em 70% em relação ao mesmo período de 2009, mas o resultado ainda ficou negativo em R$ 2,2 milhões. A empresa atua na área de armazenamento de grãos e tem capacidade de 180 mil toneladas. O executivo falou com a DINHEIRO:
 
DINHEIRO – Quais são as perspectivas para 2010?
ANASTÁCIO FERNANDES –
Os resultados do primeiro trimestre mostram que estamos em um ano forte. O ano passado foi muito difícil. A prioridade dos segmentos da economia foi preservar o caixa. Tivemos que sacrificar margens. Demitimos. Este ano, já estamos aumentando o quadro de pessoal. O Brasil pós-crise tem condição bem mais sólida, nossos clientes estão mais confiantes. Além da demanda firme, que ficou represada no ano passado, a perspectiva para 2010 é de uma safra recorde.
DINHEIRO – O sr. espera retomada do lucro em 2010?
FERNANDES –
Sim. Estamos trabalhando para isso. A perspectiva é de bons resultados.

DINHEIRO – Ainda falta espaço para o armazenamento de grãos no Brasil?
FERNANDES –
Sim. Dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) mostram que há um déficit de armazenagem de 20 milhões de toneladas. Se não houver novos investimentos, esse número só vai aumentar. 
DINHEIRO – Quanto a empresa vai investir em 2010?
FERNANDES –
Cerca de R$ 20 milhões. O capital será usado na melhoria de processos e em tecnologia da informação.
DINHEIRO – Há espaço para consolidação do setor?
FERNANDES –
Estamos na posição de liderança, com mais de 50% de participação. Se eu dissesse que já está consolidado, estaria exagerando. Pensamos em alguma consolidação, mas não temos nada em andamento.
DINHEIRO – Como avalia o desempenho da ação da companhia na bolsa?
FERNANDES –
Na reestruturação feita em 2007, fizemos um aumento de capital e as ações foram subscritas a R$ 0,30. De lá para cá, a ação tem variado muito e com liquidez muito alta. Chegou a bater em R$ 0,70. Os acionistas controladores, Banco do Brasil e Previ, estão firmes na sua posição. Mas a empresa tem o capital muito pulverizado.

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