SÃO PAULO - Na manhã deste sábado, em São paulo, onde participou da campanha de vacinação da gripe suína para idosos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou sobre a crise econômica na Europa, que tem origem na Grécia e que é motivo de uma reunião entre as autoridades econômicas do continente neste final de semana. Segundo sinalizou o presidente brasileiro, houve demora dos economistas da região do euro em oferecer ajuda à Grécia. Lula disse que o Brasil não é mais um país pedinte.
- A Grècia está, há muito na UTI. Não é possível manter uma crise no ar por tanto tempo - disse.
Lula fez questão de frisar que o Brasil está preparado para enfrentar eventuais turbulências que o problema na Grécia venha a causar na economia mundial. Para o presidente, que estave com o governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB), o Brasil está firme como uma rocha e vai emprestar dinheiro para o país europeu.
- Nós estamos numa situação boa. Emprestamos dinheiro até para o FMI - lembrou.
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Não é bem assim. Não "emprestamos". Tecnicamente o que aconteceu foi uma troca de 240 milhões de dólares das reservas brasileiras por um valor equivalente em DES (Direitos Especiais de Saque) que é uma espécie de moeda do FMI, com alta liquidez e que vão render juros quando aplicados igual ao dólar.
ResponderExcluirComo a dívida grega tem que ser paga em dólar e não em DES, essa é uma forma de facilitar a ajuda do FMI provendo liquidez.
O Mantega com aquela cara de orgulho toda pelo "empréstimo" na verdade estava era fazendo marketing político prá sugerir que a condução da economia na gestão dele foi um absoluto sucesso.
Muito compreensível em um ano eleitoral.
Com certeza e os proprios países da zona do Euro estao propondo condiçoes absurdas "As chamadas medidas de austeridade"
ResponderExcluirE o povo Grego reclamando que eles é que tem que pagar a divida que os politicos fizeram.
Pensei que corrupção fosse so aqui no Brasil hehe
Agora que a água começou a bater na bunda dos paises da europa eles querem ajudar Alemanha, Fança etc.
E logico ganhando juros em troca.
Seja como for,é melhor que o governo anterior que ia ao FMI pedir mais e mais e aumentava a carga tributaria todos os dias.
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