As ações ordinárias da estatal subiram 25,42% hoje, sendo negociadas a R$ 2,22 no fim do pregão. Já os papéis preferenciais tiveram alta de 26,37%, com valor de face de R$ 2,30 no fechamento. Apenas um efeito positivo para o governo pode ser observado nas movimentações dos papéis da Telebrás após o novo comunicado: as ações da estatal saíram do ranking dos títulos mais negociados no mercado à vista. Ao longo de toda a semana passada, a Telebrás esteve entre as principais movimentadoras do mercado, dividindo o ranking com empresas do porte da Vale do Rio Doce e Petrobras.
Sem definição
Os esclarecimentos ao mercado foram prestados pelo presidente e diretor de relações com investidores da estatal, Jorge da Motta e Silva, na última quinta-feira, 11, e divulgados no site da Bovespa no dia seguinte. O executivo encaminhou um ofício do ministro das Comunicações, Hélio Costa, informando que o governo ainda não se decidiu sobre a revitalização da Telebrás nem qual papel a empresa poderá exercer no PNBL.
No ofício, Costa diz estar preocupado com as repercussões sobre o mercado de uma matéria publicada pela Folha de S.Paulo dando como certa a reativação da estatal. "Ao contrário do que se possa inferir da leitura da matéria, não há ainda qualquer decisão tomada pelo governo acerca da inclusão da Telebrás no Plano Nacional de Banda Larga - PNBL", declara o ministro. Costa informou ainda que a última reunião sobre o PNBL, realizada no dia 10 de fevereiro, não foi conclusiva e reafirmou que um novo encontro ministerial está agendado para março.
Por fim, o ministro reforça que "a inclusão da referida empresa no âmbito do PNBL continua sendo objeto de estudos, não se podendo afirmar com segurança, neste momento, que, efetivamente, a companhia será parte do programa". Também não estaria claro dentro do governo qual o papel que a Telebrás pode vir a ter no programa, de acordo com o ofício.

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