MERCADO LIVRE

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

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,ANO DE GRANDE DESTAQUE PARA A ÁREA DE ENERGIA ALTERNATIVA 28/12/09 O ano começou com a notícia de que o Brasil ia se consolidar como maior exportador de etanol do mundo em 2017, período em que se estima que sua produção aumentará em 150%. Com isso o país vai superar os Estados Unidos, de acordo com as declarações do ministro brasileiro de Minas e Energia, Edison Lobão.

Em setembro uma polêmica foi gerada a partir da hipótese levantada pelo embaixador especial da França para Negociações sobre as Mudanças Climáticas, Brice Lalonde. Ele disse que os megacampos de petróleo encontrados na camada pré-sal do litoral brasileiro podem representar um risco para os programas de energia alternativa do país, e que o Brasil precisa tomar cuidado para não parar ou reverter os grandes avanços que o país conseguiu com políticas como o desenvolvimento do etanol ou o uso de hidrelétricas para geração de energia. Mas o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, tentou reverter a situação ao declarar que o aumento da produção de petróleo na camada pré-sal não iria diminuir a perspectiva de crescimento da produção de álcool no país.

Em novembro, o diretor-executivo da União Brasileira do Biodiesel (Ubrabio), Sergio Beltrão, defendeu o início da implementação gradual da mistura de 20% de biodiesel ao diesel (B20) nos grandes centros do país até 2015, alegando que o setor já teria a capacidade de suprir a nova oferta a partir de 2010, com acréscimo de 2,5 bilhões de litros de biodiesel. Além disso, a Ubrabio defende o aumento da mistura para 20% nas cidades que mais sofrem com problemas de poluição por causa da política de redução do nível de enxofre do diesel comercializado. A cidade do Rio de Janeiro já começou a utilizar em uma frota de 15 ônibus a mistura de 20% de biodiesel com 80% do diesel tradicional, com o objetivo de avaliar, além do desenvolvimento com esse combustível, a viabilidade econômica e o desempenho ambiental do B20.

Energia Nuclear e Eólica

No mesmo mês, a energia nuclear do Brasil foi muito discutida, e intensificou-se depois da visita do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. O presidente iraniano veio ao país para conversar com o presidente Lula sobre o programa nuclear de Teerã, que é alvo de críticas das potencias nucleares mundiais por suspeita do desenvolvimento de uma possível bomba atômica. O Brasil se interessou na evolução do caso do Irã, especialmente, por temer que a proibição ao enriquecimento de urânio no país do Oriente Médio, possa afetar o programa brasileiro no futuro. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) determinou ao Irã a suspenção imediata da construção de uma nova central de enriquecimento de urânio, que teve sua existência ocultada até setembro deste ano. Esta resolução foi imposta por cauda do programa nuclear iraniano e a sua falta de cooperação com os investigadores. Com garantias de fins pacíficos, os dois países desejam dominar o ciclo atômico.

O crescimento da energia eólica no Brasil foi um fato marcante no ano de 2009. Destaque para a realização do primeiro leilão de energia eólica, ocorrido no dia 14 de dezembro. O leilão, que foi organizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), movimentou R$ 19,6 bilhões com a contratação de 1.805,7 megawatt-hora. A CCEE calculou que, nos primeiros 20 anos, a soma destes parques de geração de energia eólica vai produzir 132.015 gigawatts por hora. Participaram do leilão 339 projetos que, somados, poderiam gerar dez mil megawatts, mas foram descartados todos aqueles que apresentaram preço superior a R$ 189 por megawatt.


Por Fernanda Reis

http://www.nicomexnoticias.com.br/exibe_conteudo.asp?cod_conteudo=8226

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